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Vendas de novas moradias nos EUA avançam em dezembro

Situação de quase pleno emprego no país sustentaram a alta nas vendas de novas unidades de imóveis

Imóveis nos EUA: economistas até agora veem pouco impacto sobre a demanda por habitação da recente alta nos juros das hipotecas (Wikimedia Commons)
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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 14h56.

Última atualização em 26 de janeiro de 2017 às 14h58.

Washington - As vendas de novas moradias para uma única família nos Estados Unidos caíram para a mínima de 10 meses em dezembro após três meses consecutivos de ganhos sólidos, mas a recuperação no mercado imobiliário permanece intacta no momento em que um mercado de trabalho apertado impulsiona o crescimento dos salários.

Embora dados desta quinta-feira terem mostrado um aumento maior do que o esperado no número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego na semana passada, a média móvel de quatro semanas de pedidos caiu para níveis vistos pela última vez em 1973.

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O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas de novas moradias caíram 10,4 por cento, a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 536 mil unidades no mês passado. Economistas consultados pela Reuters projetavam que as vendas de novas moradias para uma única família, que representam 8,9 por cento das vendas totais de casas, caíram 1,0 por cento, para 588 mil unidades no mês passado.

Com o mercado de trabalho considerado perto ou em pleno emprego, e impulsionando os salários, a demanda por habitação deve permanecer sustentada.

Economistas até agora veem pouco impacto sobre a demanda por habitação da recente alta nos juros das hipotecas, dada a força do mercado de trabalho.

Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho disse que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 22 mil, para 259 mil em números ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 21 de janeiro.

Os pedidos estão agora abaixo da marca de 300 mil, nível associado a um mercado de trabalho saudável, há 99 semanas seguidas.

Essa é a série mais longa desde 1970, quando o mercado de trabalho era muito menor.

A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho por eliminar a volatilidade semanal, caiu em 2 mil, para 245,5 mil na semana passada, nível mais baixo desde novembro de 1973.

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