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Vendas de material de construção devem crescer 4,5% em 2014

Vendas serão impulsionadas principalmente pelo setor imobiliário e pelo setor de infraestrutura

Construção: no ano passado, o crescimento foi impactado pelo resultado "surpreendentemente ruim" de dezembro, quando as vendas caíram 6,1% ante igual período do ano anterior e 16,1% sobre novembro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 07h16.

São Paulo - As vendas de materiais de construção no Brasil devem crescer 4,5 por cento em 2014 diante de mais obras imobiliárias e de infraestrutura, informou nesta terça-feira a Abramat, associação que representa a indústria, desempenho superior ao aumento de 3 por cento mostrado em 2013.

No ano passado, o crescimento foi impactado pelo resultado "surpreendentemente ruim" de dezembro, quando as vendas caíram 6,1 por cento ante igual período do ano anterior e 16,1 por cento sobre novembro.

Segundo o presidente da Abramat, Walter Cover, varejo e construtoras utilizaram estoques durante o mês, não comprando diretamente da indústria.

"Acredito que esse tenha sido o fator principal. Dezembro normalmente é fraco ... mas esse infelizmente teve queda muito acentuada", afirmou à Reuters. "Foi surpreendente para nós", acrescentou.

Na avaliação de Cover, o resultado negativo contribuiu para um avanço mais modesto que o crescimento de 4 por cento esperado para o acumulado do ano, revertendo tendência de elevação observada desde a metade do primeiro semestre.

Para 2014, as perspectivas são mais otimistas, com as vendas impulsionadas principalmente pelo setor imobiliário, que responde por cerca de 28 por cento das vendas, e pelo setor de infraestrutura, com 22 por cento.

Os 50 por cento restantes são referentes ao varejo, que deverá manter o mesmo ritmo de vendas de 2013, disse Cover.

"Lançamentos imobiliários que foram feitos em 2013 vão começar a ser construídos em 2014", disse o presidente da Abramat. "Na infraestrutura, tivemos leilões de portos e aeroportos, que usam muito material de construção", completou.


Ele observou que em ano de eleições, obras em municípios também costumam apresentar velocidade maior. "Ainda temos alguma coisa de (infraestrutura de) Copa para terminar. Tudo isso vai acabar ajudando", disse.

Em dezembro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção ficou estável sobre o mesmo mês de 2012.

Enquanto as vendas internas dos materiais básicos caíram 8,8 por cento sobre dezembro do ano anterior, as vendas de materiais de acabamento recuaram 1,1 por cento na mesma base de comparação.

Já no acumulado do ano, as vendas de materiais básicos subiram 1,2 por cento sobre 2012, ao passo que as vendas de materiais de acabamento aumentaram 6,2 por cento.

"O ano de 2013 foi de término de obras construídas no passado, por isso materiais de acabamento tiveram desempenho melhor", pontuou Cover.

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No ano passado, o crescimento foi impactado pelo resultado "surpreendentemente ruim" de dezembro, quando as vendas caíram 6,1 por cento ante igual período do ano anterior e 16,1 por cento sobre novembro.

Segundo o presidente da Abramat, Walter Cover, varejo e construtoras utilizaram estoques durante o mês, não comprando diretamente da indústria.

"Acredito que esse tenha sido o fator principal. Dezembro normalmente é fraco ... mas esse infelizmente teve queda muito acentuada", afirmou à Reuters. "Foi surpreendente para nós", acrescentou.

Na avaliação de Cover, o resultado negativo contribuiu para um avanço mais modesto que o crescimento de 4 por cento esperado para o acumulado do ano, revertendo tendência de elevação observada desde a metade do primeiro semestre.

Para 2014, as perspectivas são mais otimistas, com as vendas impulsionadas principalmente pelo setor imobiliário, que responde por cerca de 28 por cento das vendas, e pelo setor de infraestrutura, com 22 por cento.

Os 50 por cento restantes são referentes ao varejo, que deverá manter o mesmo ritmo de vendas de 2013, disse Cover.

"Lançamentos imobiliários que foram feitos em 2013 vão começar a ser construídos em 2014", disse o presidente da Abramat. "Na infraestrutura, tivemos leilões de portos e aeroportos, que usam muito material de construção", completou.


Ele observou que em ano de eleições, obras em municípios também costumam apresentar velocidade maior. "Ainda temos alguma coisa de (infraestrutura de) Copa para terminar. Tudo isso vai acabar ajudando", disse.

Em dezembro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção ficou estável sobre o mesmo mês de 2012.

Enquanto as vendas internas dos materiais básicos caíram 8,8 por cento sobre dezembro do ano anterior, as vendas de materiais de acabamento recuaram 1,1 por cento na mesma base de comparação.

Já no acumulado do ano, as vendas de materiais básicos subiram 1,2 por cento sobre 2012, ao passo que as vendas de materiais de acabamento aumentaram 6,2 por cento.

"O ano de 2013 foi de término de obras construídas no passado, por isso materiais de acabamento tiveram desempenho melhor", pontuou Cover.

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