Economia

Vendas de café do Brasil destravam e avançam 2,6 mi sacas

Levantamento mostra que, até 30 de novembro, 51% da safra 2013/14 foi comercializada, somando 19,21 milhões de sacas


	Grãos de café: produtores brasileiros venderam cerca de 2,6 milhões de sacas em novembro
 (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)

Grãos de café: produtores brasileiros venderam cerca de 2,6 milhões de sacas em novembro (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 15h46.

São Paulo - Os produtores brasileiros de café venderam cerca de 2,6 milhões de sacas de café arábica ao longo do mês de novembro, com uma melhora dos preços internacionais colaborando para a realização de negócios, disse nesta sexta-feira a consultoria Safras & Mercado.

O levantamento mostra que, até 30 de novembro, 51 por cento da safra 2013/14 de arábica, colhida nos últimos meses, foi comercializada, somando 19,21 milhões de sacas.

Houve um avanço de sete pontos percentuais ante a comercialização estimada até o final de outubro. Mesmo assim, as vendas estão atrasadas ante a média de cinco anos, de 65 por cento, para o período.

"Depois de um começo de mês travado e preocupante, a melhora no preço e a maior flexibilidade do vendedor ajudou a ativar os negócios e dar ritmo à comercialização", o analista Gil Barabach, da Safras.

Após atingir a mínima de sete anos no dia 6 de novembro, as cotações do arábica em Nova York reagiram levemente nas últimas semanas. Nesta sexta-feira, os preços bateram a máxima de sete semanas.

O dólar subiu cerca de 5 por cento ante o real desde o início de novembro, fator que também incentiva o fechamento de negócios.

Em relação à safra total do Brasil em 2013/14, incluindo as variedades arábica e robusta, a Safras estima que as vendas tenham atingido 55 por cento até o final de novembro, contra 49 por cento em outubro, 56 por cento no ano passado e abaixo da média de cinco anos, de 65 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCaféCommoditiesTrigo

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame