Economia

Venda de higiene e beleza sobe 185% desde o Plano Real

Estudo destaca que, desde 1994, a cesta de Higiene e Beleza cresceu 185%, enquanto a média dos itens de consumo rápido foi de alta de 124%


	Produtos para higiene: a Nielsen destaca forte ritmo de lançamentos no setor de higiene e beleza
 (Edu Rodrigues/Gloss)

Produtos para higiene: a Nielsen destaca forte ritmo de lançamentos no setor de higiene e beleza (Edu Rodrigues/Gloss)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 15h29.

São Paulo - A venda de itens de higiene e beleza tem crescido num patamar acima da média dos bens de consumo rápido, de acordo com pesquisa da Beauty Fair, realizada pela Nielsen.

O estudo destaca que, em 20 anos desde 1994, a cesta de Higiene e Beleza cresceu 185%, enquanto a média dos itens de consumo rápido foi de alta de 124% no tamanho da cesta.

Em nota, o coordenador de atendimento ao varejo da Nielsen, Carlos Gouveia, considerou que a venda de itens dessa categoria tende a ser preservada mesmo durante cenários de piora na economia.

"A compra por indulgência aumenta em tempos de crise", considerou.

A Nielsen ainda destaca o forte ritmo de lançamentos no setor.

Foram lançados 2.102 produtos de 2013 até julho de 2014, enquanto a média de lançamentos de outros produtos (alimentos, bebidas, produtos de limpeza) é de 960 no mesmo período.

O argumento de que o consumo de higiene e beleza se sustenta durante crises foi justificado por uma pesquisa que estudou o comportamento das famílias durante 2009, ano de deterioração na economia global.

Naquele ano, apenas 17% das pessoas de um grupo entrevistado disseram que reduziriam gastos com abastecimento do lar e, dentre elas, 86% afirmaram que manteriam sua cesta de higiene e beleza.

Acompanhe tudo sobre:Comérciohigiene-pessoal-e-belezaVarejoVendas

Mais de Economia

G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

Mais na Exame