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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h29.
"Quero agradecer, de coração, o imenso apoio de tantos brasileiros a uma possível candidatura minha à Presidência da República, apoio que se traduziu numa posição de relevo nas pesquisas eleitorais feitas desde meados do ano passado. Creio que essas avaliações expressam o reconhecimento do meu trabalho como ministro da Saúde, de minha longa militância e coerência na vida pública e de minha atuação como prefeito de São Paulo.
Em segundo lugar, agradeço aos companheiros do meu partido e a muitas outras pessoas que me incentivaram a sair candidato a presidente, convencidos de que essa seria a melhor opção para repor o Brasil no caminho do desenvolvimento, da expansão do emprego, da austeridade e da moralidade da vida pública --rumos estes perdidos pelo governo do PT.
Coloquei-me à disposição do PSDB para assumir a candidatura se isso refletisse o desejo geral de todos os setores partidários. Surgiu, porém, a necessidade de uma disputa interna em razão da legítima postulação do governador Geraldo Alckmin e do seu desejo de que fosse realizado algum tipo de prévia entre os militantes tucanos. Isto, no entanto, traria sérios riscos de divisão no partido, a começar por São Paulo, servindo aos propósitos de nossos adversários.
Meu senso de responsabilidade política leva-me a colocar acima de qualquer aspiração pessoal nosso objetivo comum, que é dar um novo rumo ao país. Por isso, e por considerar Geraldo Alckmin habilitado para vencer a eleição e ser o próximo presidente, cerro fileiras, com o partido, em torno de sua candidatura".