Economia

Vaticano promete reforçar luta contra lavagem de dinheiro

Estado católico deseja se converter em um "sócio confiável da comunidade internacional"

Papa Bento XVI: Vaticano quer intensificar luta contra lavagem de dinheiro (Alberto Pizzoli/AFP)

Papa Bento XVI: Vaticano quer intensificar luta contra lavagem de dinheiro (Alberto Pizzoli/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 15h27.

Cidade do Vaticano - O Vaticano está disposto a "reforçar" seus esforços na luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, declarou nesta quarta-feira um funcionário de alto escalão da Santa Sé, após a publicação de um relatório do Conselho da Europa neste sentido.

"Lançamos as bases de um sistema de luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, sólido e duradouro", declarou Monsenhor Ettore Balestero, subsecretário a cargo dos Informes com os Estados, em uma coletiva de imprensa.

O Vaticano deseja agora "reforçar este sistema" para se converter em um "sócio confiável da comunidade internacional", acrescentou.

Os especialistas do Moneyval, organismo especializado do Conselho da Europa, consideraram nesta quarta-feira que os procedimentos contra a lavagem de dinheiro foram claramente melhorados nestes últimos meses no Vaticano, mas que ainda são necessários progressos, principalmente para reforçar o controle do banco do Vaticano.

O Vaticano obteve uma nota satisfatória para 9 das 16 recomendações "essenciais" (de um total de 49 recomendações).

Para Balestero, este informe constitui "não o fim, mas uma etapa em nosso compromisso constante para conjugar o compromisso moral e a excelência técnica".

Acompanhe tudo sobre:Igreja CatólicaLavagem de dinheiroPolítica

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame