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Indesejado, ministro de finanças grego renuncia

O ministro acrescentou que levará "com orgulho o aborrecimento" dos credores

Ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis: "nós na esquerda sabemos como atuar coletivamente sem pôr o interesse nos privilégios do cargo" (Kostas Tsironis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 06h21.

Atenas - O ministro de Finanças da Grécia , Yanis Varoufakis, anunciou nesta segunda-feira sua renúncia para facilitar um acordo com os credores do país.

"Pouco após anunciar os resultados do referendo foi comunicado que havia certas preferências de alguns participantes do Eurogrupo que seria melhor que estivesse ausente destas reuniões, uma ideia que o primeiro-ministro considerou potencialmente útil", disse Varoufakis através de seu blog, para acrescentar que por essa razão "deixo hoje o Ministério das Finanças".

"Considero que é meu dever ajudar Alexis Tsipras a explorar, na medida que considere acertado, o capital que o povo grego nos garantiu ontem no referendo", acrescentou.

O ministro acrescentou que levará "com orgulho o aborrecimento" dos credores.

"Nós na esquerda sabemos como atuar coletivamente sem pôr o interesse nos privilégios do cargo. Respaldarei plenamente o primeiro-ministro Tsipras, o novo ministro das Finanças e nosso governo", acrescentou.

Em relação ao resultado do referendo de domingo, no qual a rejeição à proposta de acordo dos credores obteve mais de 60% dos votos, Varoufakis assinalou que "o esforço sobre-humano para honrar o povo valente da Grécia, e o famoso 'oxi' (não) que deram aos democratas de todo o mundo só foi o começo".

Desde que assumiu em janeiro o governo esquerdista, Varoufakis foi a figura mais controvertida no exterior, e nas reuniões do Eurogrupo muitos ministros se queixavam mais ou menos abertamente que era pelo menos difícil colaborar com o titular grego.

Isto levou a que em abril, Tsipras decidisse reduzir seu papel nas negociações em Bruxelas deixando de fato o comando das conversas com o vice-ministro de Relações Internacionais Econômicas, Euclidis Tsakalotos.

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"Considero que é meu dever ajudar Alexis Tsipras a explorar, na medida que considere acertado, o capital que o povo grego nos garantiu ontem no referendo", acrescentou.

O ministro acrescentou que levará "com orgulho o aborrecimento" dos credores.

"Nós na esquerda sabemos como atuar coletivamente sem pôr o interesse nos privilégios do cargo. Respaldarei plenamente o primeiro-ministro Tsipras, o novo ministro das Finanças e nosso governo", acrescentou.

Em relação ao resultado do referendo de domingo, no qual a rejeição à proposta de acordo dos credores obteve mais de 60% dos votos, Varoufakis assinalou que "o esforço sobre-humano para honrar o povo valente da Grécia, e o famoso 'oxi' (não) que deram aos democratas de todo o mundo só foi o começo".

Desde que assumiu em janeiro o governo esquerdista, Varoufakis foi a figura mais controvertida no exterior, e nas reuniões do Eurogrupo muitos ministros se queixavam mais ou menos abertamente que era pelo menos difícil colaborar com o titular grego.

Isto levou a que em abril, Tsipras decidisse reduzir seu papel nas negociações em Bruxelas deixando de fato o comando das conversas com o vice-ministro de Relações Internacionais Econômicas, Euclidis Tsakalotos.

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