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Varejo regional cresce e ganha atenção das indústrias

As redes regionais de eletrodomésticos aceleraram os planos de expansão para este ano, especialmente depois da formação do megabloco de varejo que uniu Casas Bahia, Ponto Frio e Pão de Açúcar. Ao contrário do que se possa imaginar, a força das redes regionais é grande. Um levantamento feito pela reportagem com fabricantes de eletroeletrônicos mostra […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

As redes regionais de eletrodomésticos aceleraram os planos de expansão para este ano, especialmente depois da formação do megabloco de varejo que uniu Casas Bahia, Ponto Frio e Pão de Açúcar. Ao contrário do que se possa imaginar, a força das redes regionais é grande. Um levantamento feito pela reportagem com fabricantes de eletroeletrônicos mostra que, juntas, essas redes têm o triplo de pontos de venda em relação ao megabloco. As redes regionais têm 3.471 lojas espalhadas pelo Brasil e presença em todas a regiões. Já o megabloco tem menos da metade do tamanho dos concorrentes. Reúne 1.120 lojas concentradas no Sudeste e não está na Região Norte, a nova fronteira do mercado consumidor, onde as regionais estão. Atentas à nova configuração do mercado e para escapar da provável pressão que esse megabloco vai exercer na hora de fechar as negociações, as indústrias já estão mais próximas das redes regionais.

A meta da companhia catarinense é faturar o primeiro bilhão de reais em 2012, quando pretende chegar a 300 pontos de venda. Segundo o presidente da empresa, a entrada em São Paulo está sendo estudada para o ano que vem. "Estamos avaliando São Paulo ou Rio Grande do Sul." Claudinê Bobato Amorim, diretor-superintendente da rede Ponto Certo, com 58 lojas entre Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e oeste de São Paulo, confirma a mudança no comportamento da indústria. "As fabricantes de eletroeletrônicos estão dando mais atenção às redes regionais porque perceberam que delas depende a sua sobrevivência", diz.

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Afetada pelo recuo da renda das exportações de carne e soja, que é a base da economia local do Centro-Oeste, onde a empresa atua, no ano passado a rede faturou R$ 100 milhões e teve de fechar duas lojas. Para este ano, com a perspectiva de recuperação do ânimo do consumidor, quer abrir pelo menos dez lojas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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