Economia

Varejo de SP faturou R$ 42,4 bi em julho, diz FecomercioSP

O valor representa um crescimento de 6,4% em relação ao faturamento apurado em junho


	Trabalhadores da construção civil: as lojas de materiais de construção registraram faturamento real de R$ 3,625 bilhões em julho, um crescimento de 14,3% sobre junho
 (Sam Hodgson/Bloomberg)

Trabalhadores da construção civil: as lojas de materiais de construção registraram faturamento real de R$ 3,625 bilhões em julho, um crescimento de 14,3% sobre junho (Sam Hodgson/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 11h06.

São Paulo - A soma das vendas em julho conferiu ao comércio varejista do Estado de São Paulo um faturamento real - já descontada a inflação - de R$ 42,4 bilhões.

É o que mostra a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com Secretaria da Fazenda do Estado e divulgada pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, com exclusividade.

O valor representa um crescimento de 6,4% em relação ao faturamento apurado em junho, o quarto aumento mensal consecutivo. Se comparado a igual mês do ano passado, a expansão foi de 7,4%. Contando já com o desempenho anotado em julho, o faturamento real do comércio varejista acumula no ano, até julho, crescimento de 1,7% em relação ao período de janeiro a julho de 2012.

A parceria entre a FecomercioSP e a Secretaria da Fazenda paulista resultou no levantamento conjuntural considerado o mais completo existente no Brasil, tanto pela sua precisão quanto pela abrangência no Estado de São Paulo.

Tomando por objeto de estudo os valores mensais de receitas sobre as vendas, informados pelas empresas ao governo paulista, a PCCV abrange todos os 645 municípios paulistas e dez setores do comércio varejista.

Setores

Segundo a nota da FecomercioSP que abre a pesquisa, "o perfil de atividades cobre 100% de todos os setores varejistas e as informações envolvem 83%, em média, de todo o universo do varejo em termos de receitas de vendas, o que lhe dá um grau inédito de precisão".


Dos dez setores do comércio varejista que compõem a PCCV, o único que registrou queda no faturamento em julho, de 7,1% na comparação com junho, foi o de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos.

Em termos reais, o faturamento desse setor em julho foi de R$ 2,8 bilhões. Ainda assim, na comparação de julho com idêntico mês em 2012, o faturamento do segmento cresceu 66,8% e no acumulado de janeiro a julho aponta expansão de 28,1%.

"Considerando o comportamento segmentado, nota-se preponderância de excelentes desempenhos das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos nos últimos quatro meses. O resultado pode refletir a antecipação de aquisição de bens duráveis diante das políticas de incentivo ao consumo desses bens, como a desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e linhas de crédito para consumidores enquadrados no programa Minha Casa Melhor", avaliam os economistas da FecomercioSP.

As lojas de materiais de construção registraram faturamento real de R$ 3,625 bilhões em julho, um crescimento de 14,3% sobre junho, uma expansão de 19,3% em relação a julho do ano passado e um crescimento no acumulado do ano de 8,3%.

Os supermercados faturaram R$ 11,6 bilhões em julho, um crescimento de 5,6% sobre o faturamento real de junho, expansão de 6% sobre igual mês do ano passado e avanço de 2,3% no acumulado do ano.

Veículos

As concessionárias de veículos do Estado de São Paulo fecharam julho com faturamento real de R$ 6,7 bilhões, mostrando uma expansão de 6,6% sobre junho, crescimento de 5,4% em relação a julho do ano passado e aumento de 0,9% no acumulado de janeiro a julho.

A PCCV contempla ainda o faturamento das lojas de autopeças, farmácias e perfumarias, lojas de departamentos, móveis e decoração, vestuário, tecidos e calçados e outros (combustíveis; lubrificantes; livros, jornais, revistas e papelaria; artigos recreativos e esportivos; joias e relógios; gás GLP; artigos usados e outros).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasComércioFecomércioMetrópoles globaissao-pauloVarejo

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação