Valorização do dólar tem impacto sobre EUA, diz Fed
Presidente do Fed regional em Nova York destacou que a valorização de quase 15% do dólar pode reduzir o crescimento do PIB em 0,6% em um ano
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2015 às 14h39.
Washington - A recente valorização do dólar tem um impacto significativo sobre a economia americana e deve afetar o crescimento , afirmou nesta segunda-feira o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em Nova York.
O presidente da representação regional em Nova York, William Dudley, destacou que a valorização de quase 15% do dólar, "que encarece as exportações americanas e as importações mais competitivas" pode reduzir o crescimento do PIB em 0,6% em um ano.
No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) americano, que terá a primeira estimativa publicada em 29 de abril, aumentará apenas 1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, afirmou Dudley.
Outro fator que contribui para a desaceleração da economia é a queda dos preços da energia, que pode levar a uma redução mais expressiva dos investimentos no setor de gás e petróleo.
"Isto vai frear consideravelmente a atividade econômica", advertiu Dudley.
O economista afirmou que o primeiro aumento das taxas de juros "dependerá dos dados econômicos" e que depois o ritmo de aumentos será "relativamente frágil".
A taxa básica de juros do Fed permanece próxima de zero desde o fim de 2008, com o objetivo de estimular a economia.
Washington - A recente valorização do dólar tem um impacto significativo sobre a economia americana e deve afetar o crescimento , afirmou nesta segunda-feira o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em Nova York.
O presidente da representação regional em Nova York, William Dudley, destacou que a valorização de quase 15% do dólar, "que encarece as exportações americanas e as importações mais competitivas" pode reduzir o crescimento do PIB em 0,6% em um ano.
No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) americano, que terá a primeira estimativa publicada em 29 de abril, aumentará apenas 1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, afirmou Dudley.
Outro fator que contribui para a desaceleração da economia é a queda dos preços da energia, que pode levar a uma redução mais expressiva dos investimentos no setor de gás e petróleo.
"Isto vai frear consideravelmente a atividade econômica", advertiu Dudley.
O economista afirmou que o primeiro aumento das taxas de juros "dependerá dos dados econômicos" e que depois o ritmo de aumentos será "relativamente frágil".
A taxa básica de juros do Fed permanece próxima de zero desde o fim de 2008, com o objetivo de estimular a economia.