Economia

Uso da capacidade instalada da indústria fica em 81,1%

A indústria brasileira continuou desacelerando no mês de abril e operou com 81,1% de sua capacidade, segundo a CNI


	Trabalhador da indústria: índice é igual ao de março, o pior desde janeiro de 2011
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Trabalhador da indústria: índice é igual ao de março, o pior desde janeiro de 2011 (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 14h55.

Rio de Janeiro - A indústria brasileira continuou desacelerando no mês de abril e operou com 81,1% de sua capacidade, segundo estudo publicado nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice é igual ao de março, o pior desde janeiro de 2011.

Já o número de empregados no setor caiu 0,6% em abril em relação a março, segundo o estudo.

O número de horas trabalhadas na produção industrial se deteriorou 5,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Este é o índice mais alarmante por se tratar, segundo a Confederação, do termômetro para medir o ritmo da atividade industrial.

Dos 21 setores analisados, 18 mostraram uma considerável redução no número de horas trabalhadas em abril.

As maiores quedas foram registradas na indústria automotora (-19,4%), gráfica (-15%), setor do couro e calçados (9,2%) e o de manufatura de metais (-9,0%).

Ontem, analistas do mercado financeiro consultados pelo boletim Focus, publicação semanal publicada pelo Banco Central, rebaixaram sua previsão para o crescimento da economia para 2014 de 1,63% para 1,5%.

Na semana passada, o IBGE divulgou que a economia cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre, resultado da desaceleração de 0,8% da indústria nos três primeiros meses do ano.

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