Unica reduz em 12% estimativa da safra de cana
Entidade também acredita que produção será tímida em 2012
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 16h38.
São Paulo – A moagem de cana-de-açúcar este ano será 12,29% menor que a de 2010, segundo estimativa da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), divulgada hoje (1º). A entidade reduziu em 4,26% a previsão de produção feita em agosto e, agora, apresenta uma expectativa de safra de 488,5 milhões de toneladas para as usinas do Centro-Sul do país.
A queda da moagem é, segundo a Unica, causada, principalmente, por uma redução de 18,2% na produtividade das usinas em comparação com o desempenho do ano passado. O envelhecimento dos canaviais e as condições climáticas desfavoráveis foram apontadas pela entidade como as responsáveis pelo fato de o estado de São Paulo, maior produtor do país, ter registrado nesta safra a pior produtividade dos últimos 20 anos. Na média, as unidades do Centro-Sul deverão produzir menos de 70 toneladas por hectare.
De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, o mau desempenho deve se repetir no próximo ano. “As variáveis mencionadas, somadas à expectativa de apenas quatro unidades produtoras iniciando moagem no próximo ano, deverão resultar em um crescimento tímido da produção na safra 2012”, ressaltou. Para ele, o problema só será superado com investimentos na renovação dos canaviais.
Este ano, a Unica estima que 51,81% da safra serão destinados à produção de 20,39 bilhões de litros de etanol, 19,68% menos que o alcançado em 2010. Desse total, 7,83 bilhões de litros serão de etanol anidro, para mistura com a gasolina, e 12,56 bilhões de litros de álcool hidratado, para abastecimento direto de veículos.
Em relação à produção de açúcar, a expectativa da entidade é que, com a destinação de 48,19% da cana moída, a produção atinja 30,8 milhões de toneladas, uma queda de 8,06% em relação à safra passada.
A queda da produção de etanol, segundo Padua, está sendo compensada com importações. “Mantida a tendência de vendas, os valores projetados, em especial para o etanol anidro, são suficientes para atender plenamente o mercado doméstico até o início da próxima safra”, avaliou o diretor.
São Paulo – A moagem de cana-de-açúcar este ano será 12,29% menor que a de 2010, segundo estimativa da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), divulgada hoje (1º). A entidade reduziu em 4,26% a previsão de produção feita em agosto e, agora, apresenta uma expectativa de safra de 488,5 milhões de toneladas para as usinas do Centro-Sul do país.
A queda da moagem é, segundo a Unica, causada, principalmente, por uma redução de 18,2% na produtividade das usinas em comparação com o desempenho do ano passado. O envelhecimento dos canaviais e as condições climáticas desfavoráveis foram apontadas pela entidade como as responsáveis pelo fato de o estado de São Paulo, maior produtor do país, ter registrado nesta safra a pior produtividade dos últimos 20 anos. Na média, as unidades do Centro-Sul deverão produzir menos de 70 toneladas por hectare.
De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, o mau desempenho deve se repetir no próximo ano. “As variáveis mencionadas, somadas à expectativa de apenas quatro unidades produtoras iniciando moagem no próximo ano, deverão resultar em um crescimento tímido da produção na safra 2012”, ressaltou. Para ele, o problema só será superado com investimentos na renovação dos canaviais.
Este ano, a Unica estima que 51,81% da safra serão destinados à produção de 20,39 bilhões de litros de etanol, 19,68% menos que o alcançado em 2010. Desse total, 7,83 bilhões de litros serão de etanol anidro, para mistura com a gasolina, e 12,56 bilhões de litros de álcool hidratado, para abastecimento direto de veículos.
Em relação à produção de açúcar, a expectativa da entidade é que, com a destinação de 48,19% da cana moída, a produção atinja 30,8 milhões de toneladas, uma queda de 8,06% em relação à safra passada.
A queda da produção de etanol, segundo Padua, está sendo compensada com importações. “Mantida a tendência de vendas, os valores projetados, em especial para o etanol anidro, são suficientes para atender plenamente o mercado doméstico até o início da próxima safra”, avaliou o diretor.