Economia

UE vai analisar gigantes da web e repensar mercado digital

O inquérito focará na transparência de resultados de buscas e políticas de preços de empresas como Google, Facebook e Amazon


	Google: inquérito focará na transparência de resultados de buscas e políticas de preços
 (Damien Meyer/AFP)

Google: inquérito focará na transparência de resultados de buscas e políticas de preços (Damien Meyer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 14h18.

Bruxelas - A Comissão Europeia vai realizar uma análise aprofundada neste ano do papel de gigantes da Web como Google, Facebook e Amazon para decidir se deve endurecer a regulamentação sobre elas, disse o órgão executivo da União Europeia, nesta quarta-feira.

O inquérito focará na transparência de resultados de buscas e políticas de preços, como plataformas online usam os dados que adquirem, seus relacionamentos com outros negócios e como promovem seus próprios serviços em detrimento de concorrentes.

A análise, que era esperada, faz parte da Estratégia de Mercado Digital Único revelada na quarta-feira pelo vice-presidente da Comissão, Andrus Ansip.

Um documento de política abrangente, ele descreve uma variedade de propostas para impulsionar o crescimento econômico na Europa removendo barreiras nacionais dentro da UE para serviços online.

Como outras análises da UE sobre novos negócios digitais, incluindo uma potencialmente cara ação antitruste lançada no mês passado contra o Google, os maiores alvos são empresas norte-americanas que dominam o mercado europeu -- uma tendência que tem levado o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a fazer um alerta à UE contra protecionismo.

A estratégia de Ansip inclui um conjunto de iniciativas focando sobre a reforma das regras de direitos autorais e telecomunicações, derrubando barreiras ante entregas transfronteiriças de produtos e assegurando que negócios europeus online consigam concorrer com seus pares maiores dos EUA.

A análise de plataformas online não tem o objetivo de levar a multas para as empresas envolvidas, mas pode ver a criação de novas regulações para o setor -- algo que a Alemanha e a França têm defendido.

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