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UE só negociará com EUA após esclarecimento de espionagem

A negociação do tratado de livre-comércio com Washington ficou condicionada ao esclarecimento da suposta espionagem dos Estados Unidos

Bandeira da União Européia: na última segunda-feira, o presidente francês condicionou a negociação a Washington oferecer garantias do fim da espionagem aos membros europeus. (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 16h07.

Berlim - O presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, condicionou nesta quarta-feira a negociação para o tratado de livre-comércio com Washington ao esclarecimento da suposta espionagem dos Estados Unidos , o que correrá a cargo de duas equipes, uma europeia e uma americana, que trabalharão "em paralelo".

A negociação "é de grande importância" para a Europa, disse Durão Barroso em entrevista coletiva conjunta com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande.

No entanto, a negociação só poderá começar se essa avaliação por parte de ambas equipes acontecer "no mesmo dia, ao mesmo tempo", acrescentou Hollande, cujo país havia manifestado vontade de suspender temporariamente o início das conversas em função do suposto caso de espionagem dos EUA.

Durão Barroso explicou que a formação de ambos grupos de trabalho - um americano e outro europeu - havia sido estipulada em conversa com Washington com a intenção compartilhada de garantir uma "base sólida de confiança mútua".

"Queremos uma avaliação rígida para saber o que ocorreu, se fomos vigiados ou inclusive algo pior que isso", disse Hollande em relação ao caso.

Na última segunda-feira, o presidente francês condicionou a negociação a Washington oferecer garantias do fim da espionagem aos membros europeus, fato que ficou conhecido depois das informações fornecidas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden a vários jornais.

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No entanto, a negociação só poderá começar se essa avaliação por parte de ambas equipes acontecer "no mesmo dia, ao mesmo tempo", acrescentou Hollande, cujo país havia manifestado vontade de suspender temporariamente o início das conversas em função do suposto caso de espionagem dos EUA.

Durão Barroso explicou que a formação de ambos grupos de trabalho - um americano e outro europeu - havia sido estipulada em conversa com Washington com a intenção compartilhada de garantir uma "base sólida de confiança mútua".

"Queremos uma avaliação rígida para saber o que ocorreu, se fomos vigiados ou inclusive algo pior que isso", disse Hollande em relação ao caso.

Na última segunda-feira, o presidente francês condicionou a negociação a Washington oferecer garantias do fim da espionagem aos membros europeus, fato que ficou conhecido depois das informações fornecidas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden a vários jornais.

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