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UE pode pedir ao FMI que crie um fundo de crise, diz fonte

Essa é uma das opções analisadas na Europa para impedir que a crise chegue às maiores economias da região

Quando as diretrizes da política econômica e orçamentária forem aprovadas, a parcela de 8 bilhões de euros estará disponível para a Grécia (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 21h31.

São Paulo - A Europa pode pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que crie um novo fundo especial que a ajude a solucionar a crise da dívida na zona do euro, afirmou uma fonte. A ideia figura entre as opções analisadas por autoridades europeias para impedir que a crise chegue às maiores economias da zona do euro.

O FMI teme que uma eventual ação insuficiente dos líderes europeus coloque a economia global em recessão e desencadeie uma nova crise financeira internacional.

As autoridades europeias analisam diversos meios de permitir que um fundo recém-criado compre ou assegure bônus de países como a Itália e a Espanha e captem dinheiro para ancorar o capital de bancos em dificuldades. Uma das opções seria pedir ao FMI que administre o fundo de crise. Considera-se que o envolvimento do FMI daria mais legitimidade ao fundo do que se a Europa o criasse e administrasse.

Funcionários europeus já estão sondando o interesse de potenciais participantes, inclusive países como o Brasil e a China, o setor privado e fundos soberanos, disse a fonte. O financiamento poderia vir também da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês), de € 440 bilhões.

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O FMI teme que uma eventual ação insuficiente dos líderes europeus coloque a economia global em recessão e desencadeie uma nova crise financeira internacional.

As autoridades europeias analisam diversos meios de permitir que um fundo recém-criado compre ou assegure bônus de países como a Itália e a Espanha e captem dinheiro para ancorar o capital de bancos em dificuldades. Uma das opções seria pedir ao FMI que administre o fundo de crise. Considera-se que o envolvimento do FMI daria mais legitimidade ao fundo do que se a Europa o criasse e administrasse.

Funcionários europeus já estão sondando o interesse de potenciais participantes, inclusive países como o Brasil e a China, o setor privado e fundos soberanos, disse a fonte. O financiamento poderia vir também da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês), de € 440 bilhões.

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