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UE finalmente proíbe venda de artigos de luxo à Síria

A decisão foi acordada em abril pelos ministros de Exteriores do bloco, mas ainda não havia sido concretizada

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 15h43.

Bruxelas - A União Europeia (UE) aprovou nesta sexta-feira as disposições pelas quais vetará a exportação à Síria de numerosos artigos de luxo, uma decisão que os ministros de Exteriores do bloco acordaram em abril, mas que não havia sido concretizada.

As novas medidas restritivas, adotadas em resposta ao estilo de vida da família do presidente sírio, Bashar al Assad, entrarão em vigor no próximo domingo, informou o Conselho da UE em comunicado.

Além disso, serão ampliadas as restrições à venda de material que possa ser usado para a repressão governamental.

O acordo dos 27 países do bloco para proibir a venda de bens de luxo foi alcançado depois que uma série de e-mails revelou como o clã Assad seguia gastando milhares de euro em artigos exclusivos apesar do conflito no país.

Essas mensagens, publicadas pelo jornal britânico 'The Guardian', mostravam compras pela internet de objetos de design, como mesas e candelabros procedentes de Paris por parte da esposa do presidente, Asma.

Os e-mails mostraram também que o próprio Assad usava um endereço eletrônico americano para driblar as sanções de Washington e conectar-se a sites de entretenimento em seu tablet e baixar música.

Embora a lista completa não tenha sido divulgada, entre os produtos do país aparecem alimentos como caviar e trufas, vinhos e outras bebidas alcoólicas com um preço superior a 50 euros por litro.

Também estão incluídas joias, relógios de luxo e veículos com um preço superior a 25 mil euros.

'Na atual situação, a UE deve manter a pressão sobre o regime sírio. As sanções europeias apontam para os responsáveis da horrível repressão e violência contra a população civil', assinalou hoje em comunicado a chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton.

Segundo Ashton, as sanções aprovadas foram 'cuidadosamente calibradas' para não afetar o povo sírio.

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As novas medidas restritivas, adotadas em resposta ao estilo de vida da família do presidente sírio, Bashar al Assad, entrarão em vigor no próximo domingo, informou o Conselho da UE em comunicado.

Além disso, serão ampliadas as restrições à venda de material que possa ser usado para a repressão governamental.

O acordo dos 27 países do bloco para proibir a venda de bens de luxo foi alcançado depois que uma série de e-mails revelou como o clã Assad seguia gastando milhares de euro em artigos exclusivos apesar do conflito no país.

Essas mensagens, publicadas pelo jornal britânico 'The Guardian', mostravam compras pela internet de objetos de design, como mesas e candelabros procedentes de Paris por parte da esposa do presidente, Asma.

Os e-mails mostraram também que o próprio Assad usava um endereço eletrônico americano para driblar as sanções de Washington e conectar-se a sites de entretenimento em seu tablet e baixar música.

Embora a lista completa não tenha sido divulgada, entre os produtos do país aparecem alimentos como caviar e trufas, vinhos e outras bebidas alcoólicas com um preço superior a 50 euros por litro.

Também estão incluídas joias, relógios de luxo e veículos com um preço superior a 25 mil euros.

'Na atual situação, a UE deve manter a pressão sobre o regime sírio. As sanções europeias apontam para os responsáveis da horrível repressão e violência contra a população civil', assinalou hoje em comunicado a chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton.

Segundo Ashton, as sanções aprovadas foram 'cuidadosamente calibradas' para não afetar o povo sírio.

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