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UE e Cazaquistão querem expandir o comércio entre os países

Hoje, a União Europeia é o maior parceiro comercial e econômico e o maior investidor na economia do Cazaquistão

UE: o acordo permitirá fortalecer a cooperação em matéria de política externa e de segurança (Leon Neal/Getty Images)
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EFE

Publicado em 29 de março de 2017 às 13h12.

Astana - Especialistas da União Europeia e Cazaquistão discutiram nesta quarta-feira em Astana uma forma de eliminar as barreiras para a expansão da cooperação comercial entre as partes, no marco do novo acordo reforçado de associação e cooperação.

"Uma associação reforçada entre a UE e Cazaquistão permitirá a este país diversificar sua economia e aliviar sua dependência de petróleo e gás", disse Federico Birocchi, chefe da seção de comércio da delegação da UE no Cazaquistão.

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A UE é o maior parceiro comercial e econômico e o maior investidor na economia do Cazaquistão, representando 50% do faturamento comercial e mais de 50% dos investimentos estrangeiros diretas no país.

Birocchi lembrou que o país centro-asiático vende principalmente produtos petrolíferos e metais e os investimentos da UE também estão principalmente nas indústrias extrativas.

Por sua vez, Petros Sourmelis, responsável de comércio da delegação da UE na Comunidade dos Estados Independentes, disse que o novo pacto de cooperação ampliada entre a UE e Cazaquistão abrange mais setores do que o anterior.

Sourmelis explicou que o documento corresponde a novas realidades e leva em conta a adesão do Cazaquistão à Organização Mundial do Comércio e, por ali, os novos contextos da cooperação entre Europa e Cazaquistão.

As partes analisaram também as questões relacionadas com a adesão do Cazaquistão à União Econômica Euroasiática para evitar assim a superposição.

O Ampliado Acordo de Associação e Cooperação (EPCA, por sua sigla em inglês) foi assinado em 21 de dezembro de 2015 em Astana, proporcionando um impulso significativo aos vínculos econômicos e políticos entre a UE e Cazaquistão.

O acordo permitirá fortalecer a cooperação em matéria de política externa e de segurança, em particular nas esferas de estabilidade regional, nas armas de destruição em massa, na luta contra o terrorismo, na prevenção de conflitos e na gestão de crise.

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