UE dá mais tempo para Espanha reduzir déficit
Em contrapartida, o governo espanhol aceitou aplicar reformas e medidas de consolidação fiscal
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2012 às 11h26.
Bruxelas - A Comissão Europeia sugeriu nesta quarta-feira dar mais um ano para a Espanha reduzir seu déficit público a 3% do PIB até 2014, em troca reformas e medidas de consolidação fiscal, especialmente nas comunidades autônomas, proposta aceita pelo governo do país.
Em entrevista coletiva, o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn destacou que a Espanha terá que controlar a despesa excessiva, especialmente nas regiões autônomas. A proposta deve ser referendada pelos ministros de Economia e Finanças da União Europeia.
Entre outras recomendações, a proposta solicita que a Espanha cumpra um esforço anual de consolidação acima de 1,5% do PIB entre 2010 a 2013. Além da demanda pela alta de impostos indiretos como o IVA, antecipação do atraso da idade de aposentadoria e consolidação fiscal nas regiões.
Sobre a proposta, o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, disse que atenderá as recomendações da Comissão. Para Montoro, ao mesmo tempo em que a organização pede mudanças fiscais na Espanha, também dá opções.
O ministro destacou que o aumento de receita será feito através dos impostos indiretos, como o IVA e fiscalização do meio ambiente. Em declarações aos jornalistas, Montoro disse que vai aprovar uma alta do IVA e não quis comentar outras recomendações do relatório, como a de antecipar o atraso da idade de aposentadoria.
'O Governo tem que seguir adiante para que Espanha seja um parceiro confiável e leal e colabore na estabilidade do euro em um momento de crise', afirmou.
Ainda de acordo com Montoro, o Executivo iniciará a política tributária à medida que os cenários econômicos se acomodem. O Governo espanhol também se comprometeu a diminuir neste ano o déficit de 5,3% do PIB após fechar 2011 em 8,9%.
O Pacto de Estabilidade europeu estabelece que em 2013 os países não podem ultrapassar 3% do PIB em seu déficit público, limite questionado por alguns dirigentes que consideram que os fortes ajustes os obriga a estrangularem o crescimento econômico.
Bruxelas - A Comissão Europeia sugeriu nesta quarta-feira dar mais um ano para a Espanha reduzir seu déficit público a 3% do PIB até 2014, em troca reformas e medidas de consolidação fiscal, especialmente nas comunidades autônomas, proposta aceita pelo governo do país.
Em entrevista coletiva, o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn destacou que a Espanha terá que controlar a despesa excessiva, especialmente nas regiões autônomas. A proposta deve ser referendada pelos ministros de Economia e Finanças da União Europeia.
Entre outras recomendações, a proposta solicita que a Espanha cumpra um esforço anual de consolidação acima de 1,5% do PIB entre 2010 a 2013. Além da demanda pela alta de impostos indiretos como o IVA, antecipação do atraso da idade de aposentadoria e consolidação fiscal nas regiões.
Sobre a proposta, o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, disse que atenderá as recomendações da Comissão. Para Montoro, ao mesmo tempo em que a organização pede mudanças fiscais na Espanha, também dá opções.
O ministro destacou que o aumento de receita será feito através dos impostos indiretos, como o IVA e fiscalização do meio ambiente. Em declarações aos jornalistas, Montoro disse que vai aprovar uma alta do IVA e não quis comentar outras recomendações do relatório, como a de antecipar o atraso da idade de aposentadoria.
'O Governo tem que seguir adiante para que Espanha seja um parceiro confiável e leal e colabore na estabilidade do euro em um momento de crise', afirmou.
Ainda de acordo com Montoro, o Executivo iniciará a política tributária à medida que os cenários econômicos se acomodem. O Governo espanhol também se comprometeu a diminuir neste ano o déficit de 5,3% do PIB após fechar 2011 em 8,9%.
O Pacto de Estabilidade europeu estabelece que em 2013 os países não podem ultrapassar 3% do PIB em seu déficit público, limite questionado por alguns dirigentes que consideram que os fortes ajustes os obriga a estrangularem o crescimento econômico.