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Ucrânia e Rússia assinarão acordo em 17 de dezembro

Ucrânia e Rússia assinarão acordo para o pleno estabelecimento de suas relações comerciais em 17 de dezembro em Moscou, anunciou primeiro-ministro ucraniano

Mykola Azarov: "poderemos assinar um acordo que eliminará a grande maioria das contradições no comércio com a Federação Russa", afirmou (©AFP / Sergei Supinsky)
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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 12h21.

Kiev - A Ucrânia e a Rússia assinarão um acordo para o pleno estabelecimento de suas relações comercias em 17 de dezembro em Moscou, anunciou nesta sexta-feira Nikolai Azárov, primeiro-ministro da Ucrânia.

"Na terça-feira vai acontecer uma visita a Moscou, na qual em nível de presidentes poderemos assinar um acordo que eliminará a grande maioria das contradições no comércio com a Federação Russa", afirmou Azárov, citado pelas agências locais.

Azárov explicou que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e o russo, Vladimir Putin, abordarão em Moscou a cooperação em âmbitos como a construção de navios e a aeronáutica.

"Para evitar o colapso da economia ucraniana devemos restabelecer o comércio com a Rússia a seu nível anterior. Somos conscientes da importância do mercado russo para a economia ucraniana", disse.

Ao mesmo tempo, o líder assegurou que seu Governo não interrompeu "em nenhum momento o processo negociador com a União Europeia" no que se refere à assinatura de um Acordo de Associação.

O chefe do Governo ucraniano ressaltou que se propõe "acordar com a UE um período de transição para equilibrar o saldo da balança comercial, estimular o crescimento econômico para se colocar à altura da capacidade competitiva do mercado da UE".


Nesta semana, Azárov assegurou que Kiev necessitaria 20 bilhões de euros em compensação para se associar com a UE, que, por sua vez, considera inadmissível uma "proposta" para que a Ucrânia se some à associação.

A Ucrânia decidiu restabelecer os intercâmbios com a Rússia, que tinha ameaçado introduzir medidas protecionistas caso Kiev se associasse aos vinte E oito em 29 de novembro na cúpula da Associação Oriental em Vilnius.

Yanukovich reconheceu nesta semana que agora a Rússia está disposta a diminuir a tarifa do gás, enquanto a imprensa informou que o Kremlin está disposto a conceder um empréstimo multimilionário a Kiev.

Por sua vez, Yanukovich anunciou na segunda-feira o reatamento das negociações com os vinte E oito para a assinatura de um Acordo de Associação, embora colocou novas condições a Bruxelas.

Azárov reconheceu que a renúncia ucraniana de assinar o Acordo de Associação com a União Europeia, detonante dos atuais protestos, aconteceu na reunião que mantiveram Yanukovich e Putin em 9 de novembro.

O chefe do Kremlin assegurou ontem que Moscou não obriga a Ucrânia a ingressar na União Aduaneira, considerada a alternativa ao Acordo de Associação que a União Europeia oferece a Kiev.

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Kiev - A Ucrânia e a Rússia assinarão um acordo para o pleno estabelecimento de suas relações comercias em 17 de dezembro em Moscou, anunciou nesta sexta-feira Nikolai Azárov, primeiro-ministro da Ucrânia.

"Na terça-feira vai acontecer uma visita a Moscou, na qual em nível de presidentes poderemos assinar um acordo que eliminará a grande maioria das contradições no comércio com a Federação Russa", afirmou Azárov, citado pelas agências locais.

Azárov explicou que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e o russo, Vladimir Putin, abordarão em Moscou a cooperação em âmbitos como a construção de navios e a aeronáutica.

"Para evitar o colapso da economia ucraniana devemos restabelecer o comércio com a Rússia a seu nível anterior. Somos conscientes da importância do mercado russo para a economia ucraniana", disse.

Ao mesmo tempo, o líder assegurou que seu Governo não interrompeu "em nenhum momento o processo negociador com a União Europeia" no que se refere à assinatura de um Acordo de Associação.

O chefe do Governo ucraniano ressaltou que se propõe "acordar com a UE um período de transição para equilibrar o saldo da balança comercial, estimular o crescimento econômico para se colocar à altura da capacidade competitiva do mercado da UE".


Nesta semana, Azárov assegurou que Kiev necessitaria 20 bilhões de euros em compensação para se associar com a UE, que, por sua vez, considera inadmissível uma "proposta" para que a Ucrânia se some à associação.

A Ucrânia decidiu restabelecer os intercâmbios com a Rússia, que tinha ameaçado introduzir medidas protecionistas caso Kiev se associasse aos vinte E oito em 29 de novembro na cúpula da Associação Oriental em Vilnius.

Yanukovich reconheceu nesta semana que agora a Rússia está disposta a diminuir a tarifa do gás, enquanto a imprensa informou que o Kremlin está disposto a conceder um empréstimo multimilionário a Kiev.

Por sua vez, Yanukovich anunciou na segunda-feira o reatamento das negociações com os vinte E oito para a assinatura de um Acordo de Associação, embora colocou novas condições a Bruxelas.

Azárov reconheceu que a renúncia ucraniana de assinar o Acordo de Associação com a União Europeia, detonante dos atuais protestos, aconteceu na reunião que mantiveram Yanukovich e Putin em 9 de novembro.

O chefe do Kremlin assegurou ontem que Moscou não obriga a Ucrânia a ingressar na União Aduaneira, considerada a alternativa ao Acordo de Associação que a União Europeia oferece a Kiev.

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