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Trump ameaça novas tarifas, mas acordo com China pode estar próximo

Donald Trump e presidente da China, Xi Jinping, poderão fazer progresso que terão paralelo à cúpula do G20 no Japão, previsto para sábado (29)

Donald Trump: "Eu adotaria tarifas adicionais, tarifas adicionais bastante substanciais, se isso não funcionar, se não fizermos um acordo" (Chris Jackson/Reuters)
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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2019 às 10h56.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou nesta quarta-feira que vai adotar tarifas adicionais sobre a China se não chegar a um acordo comercial com o líder chinês, Xi Jinping.

"Eu adotaria tarifas adicionais, tarifas adicionais bastante substanciais, se isso não funcionar, se não fizermos um acordo", disse Trump em entrevista à Fox Business Network.

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No entanto, o Secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China está "90% completo" e mostrou confiança de que haverá avanço nas conversas que os líderes dos dois países terão no fim de semana.

"Estávamos cerca de 90% do caminho (para um acordo) e acho que há um rumo para completar isso", afirmou hoje Mnuchin, em entrevista à emissora americana CNBC.

Mnuchin disse estar confiante de que os presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China , Xi Jinping, poderão fazer progresso no encontro que terão às margens da cúpula do G20 no Japão, previsto para sábado (29).

"Estou esperançoso de que podemos seguir adiante com um plano... o presidente Trump e o presidente Xi têm uma relação de trabalho muito próxima. Tivemos uma reunião produtiva no último G-20", disse Mnuchin à CNBC, referindo-se à cúpula do G20 realizada na Argentina em dezembro do ano passado.

Mnuchin disse também esperar que um acordo entre EUA e China seja fechado até o fim do ano, mas ressaltou que é preciso fazer "os esforços certos".

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