Economia

Donald Trump acusa China de enganar EUA

Governo dos EUA exigiu que a China reduza em US$ 200 bi o superávit do país no comércio com os americanos e amplie proteções à propriedade intelectual

Donald Trump: "Quando você perde US$ 500 bilhões em comércio, não pode perder uma guerra comercial. Você já perdeu" (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: "Quando você perde US$ 500 bilhões em comércio, não pode perder uma guerra comercial. Você já perdeu" (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de maio de 2018 às 20h43.

Última atualização em 17 de maio de 2018 às 20h43.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que a China enganou o país e colocou em dúvida um possível acordo comercial bilateral, apesar de uma delegação de representantes do alto escalão do governo de Pequim estarem em Washington para negociar uma solução para a crise.

Perguntado se irá firmar um pacto com a China sobre o comércio antes de uma reunião com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, Trump expressou desconfiança e fez novos ataques.

"Fomos enganados pela China", disse o presidente, apontando o déficit comercial de US$ 500 bilhões que os EUA têm com o país.

Enquanto Trump fazia essas declarações, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, principal assessor econômico do presidente do país, Xi Jinping, está em Washington para reuniões na Casa Branca e no Departamento do Tesouro para solucionar a crise comercial.

Apesar das críticas, Trump voltou a minimizar a possibilidade de uma guerra comercial com a China, repetindo o mesmo argumento.

"Quando você perde US$ 500 bilhões em comércio, não pode perder uma guerra comercial. Você já perdeu", ressaltou o presidente.

O governo dos EUA exigiu que a China reduza em US$ 200 bilhões o superávit do país no comércio com os americanos e amplie as proteções à propriedade intelectual para diminuir as tensões.

A Casa Branca confirmou que Trump receberá Liu hoje, uma reunião que não estava prevista na agenda do presidente. O enviado chinês também terá reuniões com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, com o secretário de Comércio, Wilbur Ross, e com o representante de Comércio Exterior, Robert Lighthizer.

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