Troika exige da Grécia novas medidas de austeridade
O FMI, a Comissão Europeia e o BCE exigem que o país reduza salários, diminua despesas em saúde e flexibilize o mercado de trabalho
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 12h49.
Atenas - A troika, composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), exigiu nesta sexta-feira que a Grécia adote novas medidas de austeridade, entre elas a redução dos salários, a diminuição das despesas em saúde e defesa e a flexibilização do mercado de trabalho.
Uma fonte do Ministério do Trabalho informou à Agência Efe que a troika pediu o fim de dois pagamentos extra anuais no setor privado, uma medida que já foi aplicada no setor público, e a redução do salário mínimo, atualmente em 751 euros, até os níveis da Espanha e Portugal.
Em seu encontro com os representantes internacionais, o ministro do Trabalho, Giogios Kutrumanis, afirmou que o valor do salário na Grécia já caiu 12% e que já existem 'muitas formas de trabalho flexíveis'.
Segundo um relatório do Banco Central da Grécia, publicado em dezembro, a percentagem de desempregados no país é de 18,2%, enquanto 21,2% trabalha com horários reduzidos e salários abaixo do mínimo.
A troika também pediu o fim do direito dos empregados e empresários de pedir a intervenção da Comissão de Arbitragem de Conflitos Trabalhistas sem o acordo prévio da outra parte.
Segundo informou nesta sexta-feira o jornal 'Kathimerini', o primeiro-ministro, Lucas Papademos, distribuiu entre seus ministros uma lista de dez páginas com essas exigências para que Atenas cumpra os cortes já estipulados e comece a praticar novas medidas de economia.
Durante entrevista coletiva em Washington, nesta quinta-feira, o porta-voz do FMI, David Hawley, negou-se a confirmar ou desmentir o pedido de novos cortes salariais feito à Grécia
Em entrevista ao canal grego 'Skaï', o porta-voz do Governo, Pantelis Kapsis, reconheceu que haverá novas demissões de funcionários para diminuir em 150 mil o número de trabalhadores do setor público até 2015.
Sobre a redução dos pagamentos extra, ele explicou que a questão está sendo debatida. Tanto a patronal como os sindicatos se negaram a reduzir os pagamentos extraordinários.
Outras medidas da lista da troika incluem cortes 'imediatos' das pensões e a redução das despesas com saúde e defesa, assim como a aceleração das privatizações.
Atenas - A troika, composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), exigiu nesta sexta-feira que a Grécia adote novas medidas de austeridade, entre elas a redução dos salários, a diminuição das despesas em saúde e defesa e a flexibilização do mercado de trabalho.
Uma fonte do Ministério do Trabalho informou à Agência Efe que a troika pediu o fim de dois pagamentos extra anuais no setor privado, uma medida que já foi aplicada no setor público, e a redução do salário mínimo, atualmente em 751 euros, até os níveis da Espanha e Portugal.
Em seu encontro com os representantes internacionais, o ministro do Trabalho, Giogios Kutrumanis, afirmou que o valor do salário na Grécia já caiu 12% e que já existem 'muitas formas de trabalho flexíveis'.
Segundo um relatório do Banco Central da Grécia, publicado em dezembro, a percentagem de desempregados no país é de 18,2%, enquanto 21,2% trabalha com horários reduzidos e salários abaixo do mínimo.
A troika também pediu o fim do direito dos empregados e empresários de pedir a intervenção da Comissão de Arbitragem de Conflitos Trabalhistas sem o acordo prévio da outra parte.
Segundo informou nesta sexta-feira o jornal 'Kathimerini', o primeiro-ministro, Lucas Papademos, distribuiu entre seus ministros uma lista de dez páginas com essas exigências para que Atenas cumpra os cortes já estipulados e comece a praticar novas medidas de economia.
Durante entrevista coletiva em Washington, nesta quinta-feira, o porta-voz do FMI, David Hawley, negou-se a confirmar ou desmentir o pedido de novos cortes salariais feito à Grécia
Em entrevista ao canal grego 'Skaï', o porta-voz do Governo, Pantelis Kapsis, reconheceu que haverá novas demissões de funcionários para diminuir em 150 mil o número de trabalhadores do setor público até 2015.
Sobre a redução dos pagamentos extra, ele explicou que a questão está sendo debatida. Tanto a patronal como os sindicatos se negaram a reduzir os pagamentos extraordinários.
Outras medidas da lista da troika incluem cortes 'imediatos' das pensões e a redução das despesas com saúde e defesa, assim como a aceleração das privatizações.