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Tombini: "substancial" piora externa pede "ajustes moderados"

A expressão "ajustes moderados" tem sido usada pelo Banco Central desde o início do ciclo de corte dos juros, em agosto

O presidente do BC disse também estar seguro de que "mais uma vez a economia brasileira e o sistema financeiro estão bem preparados" (Jonathan Ernst/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 20h44.

Brasília - A "substancial" deterioração do quadro internacional, mesmo sem a ocorrência de um evento extremo, respalda a política de "ajustes moderados" da taxa de juros, disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Central , Alexandre Tombini.

A expressão "ajustes moderados" tem sido usada pelo Banco Central desde o início do ciclo de corte dos juros, em agosto, e interpretada por economistas como um sinal de que a autoridade manterá a intensidade da redução da Selic em 0,5 ponto por reunião.

A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece em 30 de novembro. A taxa básica de juros está em 11,50 por cento ao ano.

"Houve uma substancial e generalizada deterioração do cenário internacional", disse Tombini em jantar da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

O presidente do BC, porém, disse também estar seguro de que "mais uma vez a economia brasileira e o sistema financeiro estão bem preparados", citando a elevação da nota da dívida do Brasil pelas três principais agências de risco mesmo em um ano "desafiador".

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A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece em 30 de novembro. A taxa básica de juros está em 11,50 por cento ao ano.

"Houve uma substancial e generalizada deterioração do cenário internacional", disse Tombini em jantar da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

O presidente do BC, porém, disse também estar seguro de que "mais uma vez a economia brasileira e o sistema financeiro estão bem preparados", citando a elevação da nota da dívida do Brasil pelas três principais agências de risco mesmo em um ano "desafiador".

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