Economia

Tombini nomeia diretor do BC para responder à CPI do Carf

A CPI foi criada após a PF e o MP deflagrarem a Operação Zelotes para investigar esquema de venda de sentenças, com pagamento de propina a conselheiros do órgão


	Tombini: Anthero de Moraes Meirelles foi o indicado para atender as requisições da Comissão Parlamentar de Inquérito
 (Joedson Alves/Reuters)

Tombini: Anthero de Moraes Meirelles foi o indicado para atender as requisições da Comissão Parlamentar de Inquérito (Joedson Alves/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 10h59.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, designou o diretor de fiscalização da autarquia, Anthero de Moraes Meirelles, para atender as requisições da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o esquema de venda de sentenças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A informação consta de portaria publicada hoje (14) no Diário Oficial da União.

A CPI investiga denúncias de que julgamentos realizados no Carf foram manipulados para anular autuações fiscais ou reduzir substancialmente os tributos cobrados, resultando em sonegação fiscal de até R$ 19 bilhões. O Carf julga recursos de multas impostas a contribuintes pelo Fisco.

A CPI foi criada após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagrar, em março, a Operação Zelotes para investigar o esquema de venda de sentenças, com pagamento de propina a conselheiros do órgão.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre TombiniBanco CentralEconomistasMercado financeiroPersonalidadesPolítica no Brasil

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame