Exame Logo

Tombini: inflação na meta vai requerer esforço redobrado

A crise financeira internacional de 2008 mostrou a necessidade de uso instrumentos macroprudenciais para conter riscos financeiros, segundo presidente do Banco Central

Tombini ressaltou que, até o dia 20 de abril, os fluxos cambiais estavam no "zero a zero", para ajudar na "tração" da política monetária (Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 13h33.

Brasília - Colocar a inflação na meta em 2012 vai requerer um esforço redobrado do governo, na avaliação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Durante palestra no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Tombini disse ainda que a tarefa será buscada ao longo do tempo.

Segundo o presidente do BC, a crise financeira internacional de 2008 mostrou a necessidade de uso instrumentos macroprudenciais para conter riscos financeiros. Ele admitiu, no entanto, que essas medidas acabam tendo efeito sobre a demanda agregada. "As medidas ajudam a fazer com que o crédito cresça a um ritmo mais moderado e ajudam a fazer a inflação seguir para meta", acrescentou.

Assim como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que falou momentos antes, Tombini ressaltou que, até o dia 20 de abril, os fluxos cambiais estavam no "zero a zero". Isso, segundo ele, é a indicação de que as medidas têm funcionado e que têm ajudado na contenção do fluxo cambial, o que dará "mais tração" para a política monetária.

Veja também

Brasília - Colocar a inflação na meta em 2012 vai requerer um esforço redobrado do governo, na avaliação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Durante palestra no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Tombini disse ainda que a tarefa será buscada ao longo do tempo.

Segundo o presidente do BC, a crise financeira internacional de 2008 mostrou a necessidade de uso instrumentos macroprudenciais para conter riscos financeiros. Ele admitiu, no entanto, que essas medidas acabam tendo efeito sobre a demanda agregada. "As medidas ajudam a fazer com que o crédito cresça a um ritmo mais moderado e ajudam a fazer a inflação seguir para meta", acrescentou.

Assim como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que falou momentos antes, Tombini ressaltou que, até o dia 20 de abril, os fluxos cambiais estavam no "zero a zero". Isso, segundo ele, é a indicação de que as medidas têm funcionado e que têm ajudado na contenção do fluxo cambial, o que dará "mais tração" para a política monetária.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCâmbioDados de BrasilDesenvolvimento econômico

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame