Economia

Tombini: economia deve crescer mais em 2012

Presidente do Banco Central também afirmou que a valorização do real, que tem sido intensa em 2012, acontece em linha com a de outras moedas

Tombini disse ainda que as reservas internacionais do Brasil são modestas se comparadas ao tamanho da economia e a outros países (Álvaro Motta/EXAME.com)

Tombini disse ainda que as reservas internacionais do Brasil são modestas se comparadas ao tamanho da economia e a outros países (Álvaro Motta/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 09h37.

Mumbai - A economia brasileira deve crescer mais em 2012 ante o ano passado, ajudada por mais reduções na taxa básica de juros, disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta quinta-feira.

Falando a jornalistas nos bastidores de uma conferência bancária em Mumbai, na Índia, Tombini disse que o crescimento econômico ficou perto de 3 por cento em 2011.

"A economia está recuperando velocidade agora e o Brasil deve crescer mais em 2012 que em 2011, e crescer mais no segundo semestre do ano do que no primeiro por causa de atrasos na política monetária", disse Tombini.

Ele afirmou que há espaço para mais afrouxamento monetário sem colocar em risco a meta de inflação, que é de cerca de 4,5 por cento, em 2012.

Tombini disse que a valorização do real, que tem sido intensa em 2012, acontece em linha com a de outras moedas.

"(O ano de) 2012 começou em um tom otimista em relação aos mercados. Portanto, isso se reflete nas moedas do mundo todo, inclusive no real".

Tombini disse ainda que as reservas internacionais do Brasil são modestas se comparadas ao tamanho da economia e a outros países.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre TombiniAmérica LatinaBanco CentralCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoEconomistasMercado financeiroPersonalidades

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame