Economia

Tombini assegura que câmbio flutuante não sofre agressão

Segundo presidente do Banco Central, programa diário de intervenções não agride o sistema de câmbio flutuante


	Alexandre Tombini, presidente do Banco Central: "temos um sistema [em] que a primeira linha de defesa é a flutuação cambial [taxas de câmbio definidas no mercado]”, ressaltou
 (Goh Seng Chong/Bloomberg News)

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central: "temos um sistema [em] que a primeira linha de defesa é a flutuação cambial [taxas de câmbio definidas no mercado]”, ressaltou (Goh Seng Chong/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 11h53.

Brasília – O programa diário de intervenções do Banco Central (BC) no mercado não agride o sistema de câmbio flutuante, disse o presidente da autarquia, Alexandre Tombini, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

“Temos um sistema [em] que a primeira linha de defesa é a flutuação cambial [taxas de câmbio definidas no mercado]”, ressaltou. De acordo com Tombini, a acumulação de reservas internacionais pelo BC gera a capacidade de o país atuar no sentido de prover proteção cambial para a economia em momentos de variações abruptas no câmbio.

Hoje, Tombini voltou a dizer que manterá, em 2014, o programa de atuação diária no mercado de câmbio, com ajustes. O BC anunciou este programa em agosto deste ano. Na época, o BC informou que o objetivo do programa era assegurar proteção ao risco cambial, criando-se uma proteção às empresas com dívidas em dólar e liquidez (dólares disponíveis) ao mercado de câmbio.

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