Economia

Tesouro: dívida pública federal cresce 3,39% em junho

Valor total ultrapassou R$ 1,8 trilhão; dívida externa caiu

Sede do Banco Central: quantidade da dívida atrelada à Selic diminuiu (Divulgação/Banco Central)

Sede do Banco Central: quantidade da dívida atrelada à Selic diminuiu (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 15h22.

Brasília - A Dívida Pública Federal (DPF) (interna e externa) apresentou em junho um crescimento de 3,39%, subindo para R$ 1,805 trilhão. De maio para junho, a DPF teve um aumento de R$ 59,14 bilhões. De acordo com dados divulgados hoje, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu, no período, 3,86%, o equivalente a R$ 64,249 bilhões, atingindo R$ 1,729 trilhão de reais.

Já a Dívida Pública Federal externa apresentou uma queda de 6,29%, correspondente a R$ 5,103 bilhões, fechando o mês de junho em R$ 75,97 bilhões.

O aumento da Dívida Pública Federal foi puxado por uma emissão líquida de papéis de R$ 43,31 bilhões e um impacto de R$ 15,84 bilhões decorrentes dos encargos de juros sobre o estoque do endividamento.

Segundo dados do Tesouro, a parcela da DPF atrelada a títulos prefixados subiu de 36,38% em maio para 38,13% em junho. Já a parcela atrelada a índices de preços teve ligeiro aumento, passando de 26,67% para 26,96%. Por outro lado, a parcela atrelada à taxa Selic caiu de 32,50% para 30,91%. A participação de títulos atrelados à taxa de câmbio caiu de 4,45% para 4,01%.

O aumento da dívida em junho foi puxado pelo empréstimo de R$ 30 bilhões do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse empréstimo foi pago com títulos públicos, o que provocou um aumento da emissão de papéis.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDívida públicaTesouro Nacional

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto