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Tendência é excluir Estados e municípios da reforma, diz líder do governo

Deputado Major Vitor Hugo afirmou que não será uma derrota para o Executivo caso a PEC da Previdência não inclua Estados e municípios

Major Vitor Hugo: líder do governo na Câmara falou sobre a possibilidade de Estados entrarem na reforma (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 1 de julho de 2019 às 20h06.

Última atualização em 2 de julho de 2019 às 10h09.

Brasília — O líder do governo na Câmara dos Deputados , Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou nesta segunda-feira (1)  que a tendência atual é de Estados e municípios ficarem fora do relatório da reforma da Previdência e que isso não seria considerado uma derrota para o governo.

Segundo o líder, também não há acordo, ainda, sobre eventuais concessões a categorias policiais, um dos pontos que tem causado atrito nesses últimos dias.

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"Com a decisão que foi tomada pelos líderes, se inverteu a lógica. Como neste momento, a tendência é que Estados fiquem fora do relatório, quem tem que conseguir os votos para reincluí-los no destaque que vai ser proposto são aqueles que estão interessados", disse o líder após reunião na residência oficial da presidência da Câmara com o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e representantes da União dos Policiais do Brasil.

"Para o governo não seria considerada uma derrota o fato de Estados e municípios ficarem fora, a despeito de nós termos proposto inicialmente", afirmou.

Governadores devem se reunir com o relator e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na manhã da terça-feira para tentar um acordo. A leitura da complementação de voto de Moreira também deve ocorrer na terça-feira, mas segundo o relator, isso está "aberto para o debate".

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