"Tempestade perfeita" ficou para trás, diz Luiz Awazu
Apesar de descartar esse cenário, ele afirmou que toda "cautela é pouco" e por isso é imprescindível continuar o processo de ajuste macroeconômico
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2015 às 13h40.
Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Luiz Awazu Pereira, afirmou nesta quarta-feira, 24, que o Brasil deixou para trás a ideia de "uma tempestade perfeita", expressão usada pelo ex-ministro da Fazenda Delfim Netto quando o Brasil reunia uma série de problemas políticos e econômicos, além de sofrer com perspectivas internacionais complexas, o que poderia jogar o País em uma crise pesada.
Apesar de descartar esse cenário, ele afirmou que toda "cautela é pouco" e por isso é imprescindível continuar o processo de ajuste macroeconômico.
"Nesse momento em que ocorre essa normalização da política monetária dos Estados Unidos, temos de estar com nossa macroeconomia em ordem e estabilizada para esse momento", disse. "Estamos usando uma receita padrão, fortalecendo nossos fundamentos e os mantendo sólidos", destacou.
Ele argumentou que a mensagem importante é a de que estamos com sinais de melhora em curso do ponto de vista do nosso déficit em conta corrente. Awazu ponderou, no entanto, que o País está em ambiente externo complexo.
"Não vamos minimizar esses elementos que vocês têm observado na imprensa internacional e temos de nos preparar para o momento onde o Federal Reserve (Fed) vai decidir passar para uma política monetária mais normalizada", argumentou.
Segundo ele, essa normalização é um processo complexo. Esse movimento do Fed, observou o diretor, é o mais bem preparado da história da política monetária mundial." Ele se dá em momento onde as percepções do nosso país estão evoluindo. Temos efeito mais positivo no processo de ajuste macroeconômico e deixamos para trás a ideia de uma tempestade perfeita, mas diria que toda cautela é pouco", disse.
Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Luiz Awazu Pereira, afirmou nesta quarta-feira, 24, que o Brasil deixou para trás a ideia de "uma tempestade perfeita", expressão usada pelo ex-ministro da Fazenda Delfim Netto quando o Brasil reunia uma série de problemas políticos e econômicos, além de sofrer com perspectivas internacionais complexas, o que poderia jogar o País em uma crise pesada.
Apesar de descartar esse cenário, ele afirmou que toda "cautela é pouco" e por isso é imprescindível continuar o processo de ajuste macroeconômico.
"Nesse momento em que ocorre essa normalização da política monetária dos Estados Unidos, temos de estar com nossa macroeconomia em ordem e estabilizada para esse momento", disse. "Estamos usando uma receita padrão, fortalecendo nossos fundamentos e os mantendo sólidos", destacou.
Ele argumentou que a mensagem importante é a de que estamos com sinais de melhora em curso do ponto de vista do nosso déficit em conta corrente. Awazu ponderou, no entanto, que o País está em ambiente externo complexo.
"Não vamos minimizar esses elementos que vocês têm observado na imprensa internacional e temos de nos preparar para o momento onde o Federal Reserve (Fed) vai decidir passar para uma política monetária mais normalizada", argumentou.
Segundo ele, essa normalização é um processo complexo. Esse movimento do Fed, observou o diretor, é o mais bem preparado da história da política monetária mundial." Ele se dá em momento onde as percepções do nosso país estão evoluindo. Temos efeito mais positivo no processo de ajuste macroeconômico e deixamos para trás a ideia de uma tempestade perfeita, mas diria que toda cautela é pouco", disse.