Ricardo Teixeira, presidente da CBF: ´estamos perigosamente perto da data limite` (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Johannesburgo - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador da Copa de 2014, Ricardo Teixeira, cobrou nesta quinta-feira uma solução rápida para a situação de São Paulo na organização da competição que acontecerá daqui a quatro anos no Brasil. Com o veto ao Morumbi, a capital paulista precisa arranjar um estádio para receber os jogos. "Estamos perigosamente perto da data limite", avisou o dirigente, durante entrevista coletiva promovida pela Fifa no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, na África do Sul.
Ricardo Teixeira não quis estipular um prazo para definir a situação, mas reforçou a urgência do caso. "A questão de São Paulo tem que ser logo definida, o mais urgente possível", disse o dirigente, que teve um encontro na noite de quarta-feira, em Johannesburgo, com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab. "Não ficou nada definido nessa conversa. Ele está em férias. Quando voltarmos ao Brasil, teremos uma reunião com o governador (Alberto Goldman) no dia 19 ou 20 de julho para definirmos o papel que São Paulo terá na Copa."
Apesar do impasse com o estádio de São Paulo, Ricardo Teixeira disse nesta quinta-feira que "as coisas estão relativamente em dia" na preparação do Brasil para receber a Copa de 2014. "Alguns estádios já começaram as obras. Minas Gerais, por exemplo, está bem", explicou o dirigente, que reconheceu existir uma "dúvida" com Curitiba, por causa dos problemas financeiros para reformar a Arena da Baixada. Ele também ressaltou que sua maior preocupação continua sendo a modernização e ampliação dos aeroportos brasileiros.
Também presente na entrevista coletiva da Fifa sobre a Copa de 2014, o técnico Carlos Alberto Parreira revelou que espera um grande Mundial no Brasil, mas cobrou agilidade das autoridades. "Se o Brasil seguir os passos daqui da África do Sul, tenho certeza de que vamos fazer uma grande Copa. Precisamos ter agilidade nas decisões e que a burocracia não seja um empecilho" avaliou o treinador, que deixou o comando da seleção sul-africana após a eliminação ainda na primeira fase da competição que acaba no próximo domingo.
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