Economia

Taxas futuras de juros ficam 'de lado' antes do Fed e Copom

Às 9h46, o DI para janeiro de 2017, mais líquido entre os contratos de curto prazo, estava em 14,750%, na máxima, ante 14,730% no ajuste anterior


	Juros futuros: às 9h46, o DI para janeiro de 2017, mais líquido entre os contratos de curto prazo, estava em 14,750%, na máxima, ante 14,730% no ajuste anterior
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Juros futuros: às 9h46, o DI para janeiro de 2017, mais líquido entre os contratos de curto prazo, estava em 14,750%, na máxima, ante 14,730% no ajuste anterior (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 10h01.

São Paulo - Os juros futuros passaram a subir nesta quarta-feira, 27, após abrirem com viés negativo em linha com o dólar.

O volume de negócios ainda é fraco. Os ajustes refletem cautela dos investidores antes da divulgação pelo Banco Central, na quinta-feira, 28, da ata da reunião do Copom da semana passada, segundo operadores.

Há espera também pela decisão e o anúncio do comunicado da primeira reunião de política monetária do Federal Reserve neste ano, às 17 horas.

Os analistas apostam na manutenção dos juros nos Estados Unidos, nesta quarta. Como este mês não tem coletiva da presidente da instituição, Janet Yellen, é o comunicado que pode trazer mais informações sobre o tamanho do ciclo de aperto este ano.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sinaliza quatro aumentos. Mas o mercado espera dois, no máximo, por causa da China e do petróleo. Há expectativas ainda pelos dados oficiais de estoques de petróleo do Departamento de Energia dos EUA (DoE), que saem na manhã desta quarta.

Os agentes do mercado de renda fixa estão atentos ainda aos desdobramentos da 22ª fase da Operação Lava Jato, denominada Triplo X, realizada na manhã desta quarta. Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, 6 mandados de prisão temporária e 2 mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina).

Segundo a PF, essa nova faze apura "a existência de estrutura destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas off-shores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobras".

Às 9h46, o DI para janeiro de 2017, mais líquido entre os contratos de curto prazo, estava em 14,750%, na máxima, ante 14,730% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2018 indicava 15,65%, de 15,57% no ajuste da véspera. O contrato para janeiro de 2021 tinha taxa de 16,460%, ante 16,37% no ajuste da véspera.

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