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Juros futuros caem, em sintonia com dólar

Cálculos da Quantitas Asset mostram que as taxas precificam 60% de chances de a Selic subir 0,50 ponto porcentual no encontro de julho

Às 9h10, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,04%, na mínima, de 14,06% no ajuste de quarta-feira (TimArbaev/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 11h51.

São Paulo - Os juros futuros abriram em queda, em sintonia com o enfraquecimento do dólar ante o real e outras divisas, dando assim continuidade ao movimento de quarta-feira, quando caíram após o IPCA abaixo da mediana das estimativas ajudar reforçar os discursos mais suaves recentes de membros do Banco Central sobre a política monetária.

Às 9h10, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,04%, na mínima, de 14,06% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2017 era negociado a 13,61%, de 13,66% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia taxa de 12,62%, de 12,67% no ajuste anterior.

Cálculos da Quantitas Asset mostram que as taxas precificam 60% de chances de a Selic subir 0,50 ponto porcentual no encontro de julho, ante 40% de possibilidade de a alta ser menor, de 0,25 ponto, de 67% e 33%, respectivamente, na terça-feira.

Na véspera do feriado, o Senado aprovou Medida Provisória 672, que estende a política de valorização do salário mínimo aos aposentados, que agora deve ser vetada pela presidente Dilma Rousseff.

Embora a presidente não tenha confirmado o veto, Dilma sinalizou que o governo pode apresentar uma proposta alternativa. "Muitas vezes, nós vetamos e colocamos uma proposta na mesa", disse ontem a presidente, em Ufá, na Rússia. Nesta sexta-feira, 10, a líder está em Roma, na Itália, e deve conceder entrevista coletiva às 12h40.

Já o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem se desdobrado para salvar o ajuste e garantir a meta fiscal deste ano, passou o dia ontem em reuniões.

Numa delas, com senadores, foram definidos detalhes para a criação de um fundo de compensação para Estados que perderem recursos com a reforma do ICMS e pode conseguir com isso de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões.

O governo também tem pronta uma medida provisória que deve ser publicada nos próximos dias e visa facilitar o pagamento de dividas tributárias, permitindo que empresas devedoras parcelem seus débitos com a União em cinco vezes.

A ideia com o novo sistema é arrecadar mais de R$ 5 bilhões para os cofres federais ainda este ano.

Nesta sexta-feira, o IBGE divulgou que o avanço na produção industrial nacional na passagem de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais, foi acompanhado por nove dos 14 locais.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve avanço de 0,5% na atividade no período, desempenho levemente aquém da média nacional (0,6%).

Na quinta-feira, 9, foi divulgado que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,65% na primeira prévia de julho, ante avanço de 0,47% na primeira prévia de junho, perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de +0,49% a +0,67%, com mediana de 0,56%. No dado fechado do mês passado, o IGP-M subiu 0,67%.

Já o IBGE revelou que a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua ficou em 8,1% no trimestre até maio, de 7% em igual período de 2014.

Com o resultado, a taxa de desocupação atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.

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São Paulo - Os juros futuros abriram em queda, em sintonia com o enfraquecimento do dólar ante o real e outras divisas, dando assim continuidade ao movimento de quarta-feira, quando caíram após o IPCA abaixo da mediana das estimativas ajudar reforçar os discursos mais suaves recentes de membros do Banco Central sobre a política monetária.

Às 9h10, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,04%, na mínima, de 14,06% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2017 era negociado a 13,61%, de 13,66% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia taxa de 12,62%, de 12,67% no ajuste anterior.

Cálculos da Quantitas Asset mostram que as taxas precificam 60% de chances de a Selic subir 0,50 ponto porcentual no encontro de julho, ante 40% de possibilidade de a alta ser menor, de 0,25 ponto, de 67% e 33%, respectivamente, na terça-feira.

Na véspera do feriado, o Senado aprovou Medida Provisória 672, que estende a política de valorização do salário mínimo aos aposentados, que agora deve ser vetada pela presidente Dilma Rousseff.

Embora a presidente não tenha confirmado o veto, Dilma sinalizou que o governo pode apresentar uma proposta alternativa. "Muitas vezes, nós vetamos e colocamos uma proposta na mesa", disse ontem a presidente, em Ufá, na Rússia. Nesta sexta-feira, 10, a líder está em Roma, na Itália, e deve conceder entrevista coletiva às 12h40.

Já o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem se desdobrado para salvar o ajuste e garantir a meta fiscal deste ano, passou o dia ontem em reuniões.

Numa delas, com senadores, foram definidos detalhes para a criação de um fundo de compensação para Estados que perderem recursos com a reforma do ICMS e pode conseguir com isso de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões.

O governo também tem pronta uma medida provisória que deve ser publicada nos próximos dias e visa facilitar o pagamento de dividas tributárias, permitindo que empresas devedoras parcelem seus débitos com a União em cinco vezes.

A ideia com o novo sistema é arrecadar mais de R$ 5 bilhões para os cofres federais ainda este ano.

Nesta sexta-feira, o IBGE divulgou que o avanço na produção industrial nacional na passagem de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais, foi acompanhado por nove dos 14 locais.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve avanço de 0,5% na atividade no período, desempenho levemente aquém da média nacional (0,6%).

Na quinta-feira, 9, foi divulgado que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,65% na primeira prévia de julho, ante avanço de 0,47% na primeira prévia de junho, perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de +0,49% a +0,67%, com mediana de 0,56%. No dado fechado do mês passado, o IGP-M subiu 0,67%.

Já o IBGE revelou que a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua ficou em 8,1% no trimestre até maio, de 7% em igual período de 2014.

Com o resultado, a taxa de desocupação atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.

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