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Taxar grandes fortunas não traz muita vantagem, diz Levy

Para ministro, o aumento do Imposto de Renda em determinados casos tem mais eficácia para aumentar a arrecadação de pessoas ricas

Joaquim Levy, da Fazenda: "O principal instrumento de tributação é a renda” (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 18h22.

A taxação de grandes fortunas arrecada pouco e não traz grandes vantagens para a distribuição de renda , disse hoje (27) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy .

Para ele, o aumento do Imposto de Renda em determinados casos tem mais eficácia para aumentar a arrecadação de pessoas ricas.

“A taxação estática de grandes fortunas [quando o imposto incide sobre a riqueza, não sobre a renda] não arrecada muito e não tem muita vantagem. O principal instrumento de tributação é a renda”, declarou o ministro ao ser perguntado sobre propostas de parlamentares de aumentar a taxação de fortunas.

O ministro lembrou que os estados tributam a herança; e os municípios, a transmissão de bens entre pessoas vivas.

Ele, no entanto, destacou que doações de dinheiro praticamente não pagam Imposto de Renda.

“Quem recebe uma doação de R$ 1 milhão hoje paga muito pouco de Imposto de Renda. É uma quase renda que não está sujeita à tributação. Existem numerosas combinações e possibilidades que não se restringem ao Imposto sobre Grandes Fortunas”, completou o ministro.

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Para ele, o aumento do Imposto de Renda em determinados casos tem mais eficácia para aumentar a arrecadação de pessoas ricas.

“A taxação estática de grandes fortunas [quando o imposto incide sobre a riqueza, não sobre a renda] não arrecada muito e não tem muita vantagem. O principal instrumento de tributação é a renda”, declarou o ministro ao ser perguntado sobre propostas de parlamentares de aumentar a taxação de fortunas.

O ministro lembrou que os estados tributam a herança; e os municípios, a transmissão de bens entre pessoas vivas.

Ele, no entanto, destacou que doações de dinheiro praticamente não pagam Imposto de Renda.

“Quem recebe uma doação de R$ 1 milhão hoje paga muito pouco de Imposto de Renda. É uma quase renda que não está sujeita à tributação. Existem numerosas combinações e possibilidades que não se restringem ao Imposto sobre Grandes Fortunas”, completou o ministro.

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