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Taxação de derivativos não prejudicará investimentos, diz BC

Alexandre Tombini acredita que a medida do governo não vai afetar a entrada de investimentos estrangeiros

Tombini: “Os investimentos estrangeiros respondem a fatores estruturais que não são afetados por essa medida" (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 15h55.

Rio de Janeiro – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (27) que a medida provisória (MP) que taxa em até 25% os derivativos financeiros, não prejudicará a entrada de investimentos estrangeiros no país. A MP foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

“Os investimentos estrangeiros respondem a fatores estruturais que não são afetados por essa medida – inclusive, o Brasil continua sendo um país efetivo de investimentos estrangeiros, e essa medida vem a fortalecer essa marca do Brasil.”

Segundo ele, o BC vai continuar a intervir sempre que for necessário para evitar a desvalorização do dólar. “Essa medida vai reduzir a alavancagem contra o dólar e a favor do real e assegurar a estabilidade financeira do país. O BC vai continuar avaliando as condições de mercado para definir as nossas ações”.

Sobre a questão da dívida dos Estados Unidos, Tombini disse acreditar que os americanos vão pagar o que devem, mas ressaltou que o Brasil tem um política baseada em segurança, liquidez e rentabilidade e que estará preparado, caso ocorra calote por parte dos EUA.

De acordo com Tombini, o Brasil tem um nível de reservas hoje adequado às suas necessidades, o equivalente a cerca de 14% a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em reservas internacionais. Entre os países do Bric, grupo do qual o Brasil faz parte, ele citou o caso da China, cujo nível de reservas equivale a 47% do PIB, a Índia, com 30% e a Rússia, com 20%. "Então, nossa política é muito bem definida e continuará sendo seguida dessa forma”, disse Tombini, que fez palestra hoje na Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro.

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“Os investimentos estrangeiros respondem a fatores estruturais que não são afetados por essa medida – inclusive, o Brasil continua sendo um país efetivo de investimentos estrangeiros, e essa medida vem a fortalecer essa marca do Brasil.”

Segundo ele, o BC vai continuar a intervir sempre que for necessário para evitar a desvalorização do dólar. “Essa medida vai reduzir a alavancagem contra o dólar e a favor do real e assegurar a estabilidade financeira do país. O BC vai continuar avaliando as condições de mercado para definir as nossas ações”.

Sobre a questão da dívida dos Estados Unidos, Tombini disse acreditar que os americanos vão pagar o que devem, mas ressaltou que o Brasil tem um política baseada em segurança, liquidez e rentabilidade e que estará preparado, caso ocorra calote por parte dos EUA.

De acordo com Tombini, o Brasil tem um nível de reservas hoje adequado às suas necessidades, o equivalente a cerca de 14% a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em reservas internacionais. Entre os países do Bric, grupo do qual o Brasil faz parte, ele citou o caso da China, cujo nível de reservas equivale a 47% do PIB, a Índia, com 30% e a Rússia, com 20%. "Então, nossa política é muito bem definida e continuará sendo seguida dessa forma”, disse Tombini, que fez palestra hoje na Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro.

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