Economia

Taxa de desemprego sobe para 15,9% em São Paulo

O crescimento ocorre pela eliminação de 127 mil postos de trabalho, ou -1,4% do total


	Trabalhador da indústria: o crescimento ocorre pela eliminação de 127 mil postos de trabalho, ou -1,4% do total
 (Thinkstock)

Trabalhador da indústria: o crescimento ocorre pela eliminação de 127 mil postos de trabalho, ou -1,4% do total (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 13h22.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo aumentou de 14,7% em fevereiro para 15,9% em março.

Os dados foram divulgados hoje (27) pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese.

O contingente de desempregados em março foi estimado em 1.750.000 pessoas, 133 mil a mais do que em fevereiro.

O crescimento ocorre pela eliminação de 127 mil postos de trabalho, ou -1,4% do total.

A População Economicamente Ativa (PEA) manteve estabilidade com 6 mil pessoas ingressando no mercado de trabalho da região, ou 0,1%.

O nível de ocupação caiu em 1,4% e o total de ocupados foi estimado em 9.257.000 pessoas. Houve queda de 4% na indústria de transformação e eliminação de 56 mil postos de trabalho.

No setor de serviços, a retração foi de 1% (ou -57 mil postos) e na construção a queda foi de 2,7% (ou -18 mil postos.

Em menor proporção, no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas a redução foi de 0,8% (ou -14 mil postos).

O rendimento médio real de ocupados caiu 2,2% e o dos assalariados reduziu 1,5% em fevereiro na comparação com janeiro, passando a valer a R$ 1.984 e R$ 2.040, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoDieese

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor