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Tarifas ameaçam 2,6 milhões de empregos nos EUA, diz Câmara de Comércio

O país irá adiante com a ameaça de tarifar a importação de aço e alumínio de Canadá, México e União Europeia

Aço: Donohue cita uma série de iniciativas comerciais do atual governo que, na sua visão, prejudicariam o crescimento e o emprego (Sean Gallup/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de maio de 2018 às 17h28.

Nova York - As políticas comerciais do governo de Donald Trump nos Estados Unidos vão aleijar o robusto crescimento econômico do país e ameaçam até 2,6 milhões de empregos americanos, afirma o executivo-chefe da Câmara de Comércio dos EUA, Tom Donohue, em um memorando à diretoria da entidade.

O documento foi enviado após a notícia nesta quinta-feira de que Washington irá adiante com a ameaça de tarifar a importação de aço e alumínio de Canadá, México e União Europeia. Nele, Donohue cita uma série de iniciativas comerciais do atual governo que, na sua visão, prejudicariam o crescimento e o emprego.

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O executivo escreveu que, se Trump de fato tirar os EUA do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), haveria uma perda líquida de 1,8 milhão de empregos em solo americano.

Ele acrescentou que as ameaças do governo de tarifar automóveis e autopeças, aço, alumínio e bens intermediários importados da China igualmente contribuiriam para perda de empregos e desaceleração econômica.

"Uma lista crescente de tarifas propostas ou impostas pelo nosso governo, assim como a contínua incerteza sobre o futuro do Nafta, ameaça minar o progresso econômico que fizemos", pontuou Donohue. (Dow Jones Newswires)

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