Economia

Superávit primário deve preocupar governo, diz BBV Banco

O superávit primário do setor público em março, que somou R$ 3,015 bilhões, ficou aquém das expectativas, avalia o boletim diário do BBV Banco. O resultado acumulado no primeiro trimestre ficou em R$ 11,55 milhões superior à meta do acordo com o FMI, muito abaixo dos valores alcançados nos anos anteriores, quando, em média, o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

O superávit primário do setor público em março, que somou R$ 3,015 bilhões, ficou aquém das expectativas, avalia o boletim diário do BBV Banco. O resultado acumulado no primeiro trimestre ficou em R$ 11,55 milhões superior à meta do acordo com o FMI, muito abaixo dos valores alcançados nos anos anteriores, quando, em média, o superávit dos três primeiros meses do ano oscilava em torno de R$ 5 bilhões.

Segundo o boletim, a estratégia adotada pelo governo nos três últimos anos de cumprimento das metas acertadas com o FMI tem sido a de garantir uma folga maior nos primeiros trimestres do ano para mais sossegado no final. O que preocupa, na avaliação do BBV, é que a margem de manobra para a condução da política fiscal neste ano é muito inferior.

Para o banco, o cenário pode piorar ainda mais. O governo deverá enfrentar algumas dificuldades fiscais nos próximos trimesstres como, por exemplo, a suspensão temporária da CPMF, o fim das receitas extras dos impostos em atraso dos fundos de pensão e o impacto do salário mínimo de R$ 200,00 nas contas do INSS.

Clique aqui e leia o relatório completo (.pdf).

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