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Superávit comercial no mês sobe para US$ 2,952 bilhões

O bom desempenho da balança comercial neste mês decorre do aumento de 8,1% das exportações

De janeiro à terceira semana de maio as vendas brasileiras para o exterior somaram US$ 89,469 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 83,199 bilhões (Divulgação/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 18h32.

Brasília - A balança comercial brasileira fechou a terceira semana de maio com saldo de US$ 761 milhões e elevou o superávit acumulado no mês, até o último dia 18, para US$ 2,952 bilhões. Isso dá uma média diária de US$ 227,1 milhões, que é 41,8% superior à média de maio do ano passado e mais de 400% em relação à média obtida em abril último, que foi US$ 44,1 milhões, de acordo com dados divulgados hoje (21) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O bom desempenho da balança comercial neste mês decorre do aumento de 8,1% das exportações, comparado a maio de 2011, e 16,6% em relação a abril, ao passo que as importações cresceram só 2,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e caíram 2,3% na comparação com abril. As vendas de produtos básicos aumentaram 10,2%, os produtos manufaturados cresceram 6,4% e os semimanufaturados venderam mais 2%, comparado a maio de 2011.

Apesar da melhora no desempenho das vendas externas, paralelamente à valorização do dólar norte-americano sobre o real, o superávit acumulado no ano, no total de US$ 6,270 bilhões, é 19,1% inferior aos US$ 7,751 bilhões de saldo em igual período de 2011, em razão da queda de competitividade dos preços dos produtos brasileiros lá fora, no início do ano, quando o real esteve supervalorizado.

Nos 13 dias úteis deste mês, até a última sexta-feira (18), as exportações somaram US$ 14,823 bilhões, devido, principalmente, às vendas de algodão em bruto, minério de cobre, soja em grão, fumo em folha, carnes, suco de laranja, óleos combustíveis, açúcar refinado, automóveis, motores, geradores, veículos de carga e laminados planos. As importações somaram US$ 11,871 bilhões, mais fracas por causa da redução, principalmente, das compras de cobre, combustíveis e lubrificantes, aeronaves e peças, além de automóveis e partes.

De janeiro à terceira semana de maio (96 dias úteis) as vendas brasileiras para o exterior somaram US$ 89,469 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 83,199 bilhões. No cômputo geral, as exportações cresceram 2,1%, e as importações 4,1%, devido à maior internalização de produtos estrangeiros no início do ano. A corrente de comércio soma, portanto, US$ 172,668 bilhões em 2012, ou 3% a mais que no acumulado de 2011, de acordo com o ministério.

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Brasília - A balança comercial brasileira fechou a terceira semana de maio com saldo de US$ 761 milhões e elevou o superávit acumulado no mês, até o último dia 18, para US$ 2,952 bilhões. Isso dá uma média diária de US$ 227,1 milhões, que é 41,8% superior à média de maio do ano passado e mais de 400% em relação à média obtida em abril último, que foi US$ 44,1 milhões, de acordo com dados divulgados hoje (21) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O bom desempenho da balança comercial neste mês decorre do aumento de 8,1% das exportações, comparado a maio de 2011, e 16,6% em relação a abril, ao passo que as importações cresceram só 2,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e caíram 2,3% na comparação com abril. As vendas de produtos básicos aumentaram 10,2%, os produtos manufaturados cresceram 6,4% e os semimanufaturados venderam mais 2%, comparado a maio de 2011.

Apesar da melhora no desempenho das vendas externas, paralelamente à valorização do dólar norte-americano sobre o real, o superávit acumulado no ano, no total de US$ 6,270 bilhões, é 19,1% inferior aos US$ 7,751 bilhões de saldo em igual período de 2011, em razão da queda de competitividade dos preços dos produtos brasileiros lá fora, no início do ano, quando o real esteve supervalorizado.

Nos 13 dias úteis deste mês, até a última sexta-feira (18), as exportações somaram US$ 14,823 bilhões, devido, principalmente, às vendas de algodão em bruto, minério de cobre, soja em grão, fumo em folha, carnes, suco de laranja, óleos combustíveis, açúcar refinado, automóveis, motores, geradores, veículos de carga e laminados planos. As importações somaram US$ 11,871 bilhões, mais fracas por causa da redução, principalmente, das compras de cobre, combustíveis e lubrificantes, aeronaves e peças, além de automóveis e partes.

De janeiro à terceira semana de maio (96 dias úteis) as vendas brasileiras para o exterior somaram US$ 89,469 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 83,199 bilhões. No cômputo geral, as exportações cresceram 2,1%, e as importações 4,1%, devido à maior internalização de produtos estrangeiros no início do ano. A corrente de comércio soma, portanto, US$ 172,668 bilhões em 2012, ou 3% a mais que no acumulado de 2011, de acordo com o ministério.

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