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Stiglitz pede ao BCE redução da taxa de juros

Vencedor do prêmio Nobel em 2001, o economista é crítico do liberalismo puro

O economista americano Joseph Stiglitz: "a política monetária atual do BCE eleva a cotação do euro e prejudica os exportadores alemães" (Chris Hondros/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 13h18.

Berlim -O economista americano Joseph Stiglitz, prêmio Nobel em 2001, pediu ao Banco Central Europeu (BCE) a redução de sua taxa básica de juros, em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt.

"O BCE deveria reverter as duas altas precedente de abril e julho, que elevaram a taxa básica de 1% a 1,5%", disse Stiglitz.

O economista, crítico do liberalismo puro e duro, considera que a instituição com sede em Frankfurt deveria levar em consideração a ideia do Federal Reserve (Fed) americano, que pretende manter a taxa a 0% durante dois anos.

"A política monetária atual do BCE eleva a cotação do euro e prejudica os exportadores alemães", afirmou.

Os economistas esperam que o BCE não altere a taxa este ano, em consequência do agravamento da crise da dívida.

Stiglitz reiterou sua opinião de que, no caso de implosão da zona euro, "seria melhor que a Alemanha deixasse a união monetária, ao invés de expulsar dela a Grécia".

Também reafirmou sua posição favorável aos títulos europeus, ou eurobônus, que para ele são um "bom instrumento para controlar a crise".

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"O BCE deveria reverter as duas altas precedente de abril e julho, que elevaram a taxa básica de 1% a 1,5%", disse Stiglitz.

O economista, crítico do liberalismo puro e duro, considera que a instituição com sede em Frankfurt deveria levar em consideração a ideia do Federal Reserve (Fed) americano, que pretende manter a taxa a 0% durante dois anos.

"A política monetária atual do BCE eleva a cotação do euro e prejudica os exportadores alemães", afirmou.

Os economistas esperam que o BCE não altere a taxa este ano, em consequência do agravamento da crise da dívida.

Stiglitz reiterou sua opinião de que, no caso de implosão da zona euro, "seria melhor que a Alemanha deixasse a união monetária, ao invés de expulsar dela a Grécia".

Também reafirmou sua posição favorável aos títulos europeus, ou eurobônus, que para ele são um "bom instrumento para controlar a crise".

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