Exame Logo

SP usa os Correios para mandar abelhas a todo o País

A troca anual das abelhas velhas por rainhas melhoradas geneticamente pode aumentar em até 60% a produção de mel

A pesquisadora explica que as rainhas fecundadas têm praticamente 100% de aceitação na colmeia (wikimedia commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 17h56.

Sorocaba - A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, está usando os serviços dos Correios para melhorar geneticamente os plantéis de abelhas dos apiários brasileiros. Uma embalagem desenvolvida por órgãos de pesquisas da Secretaria permite a remessa de abelhas rainhas e operárias a qualquer parte do Brasil, via sedex. Foi a forma encontrada para facilitar a distribuição de abelhas rainhas e melhorar a produtividade dos apiários.

A troca anual das abelhas velhas por rainhas melhoradas geneticamente pode aumentar em até 60% a produção de mel. A rainha é a principal abelha do enxame e a única fêmea fértil, responsável pela postura de ovos que originarão todos os indivíduos da colmeia, inclusive sua substituta. Dela depende a produtividade de mel e, quando jovens, são mais produtivas.

A Apta de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, trabalha na seleção desses espécimes e é a única instituição pública do País a fornecer abelhas rainhas. De acordo com a pesquisadora Maria Luísa Teles Marques Florêncio, apesar da tradição e extensão da apicultura brasileira, a prática da troca de rainha ainda é pouco desenvolvida. A unidade produz 1.850 rainhas por ano e parte é vendida a apicultores por preços que variam de R$ 6 (rainhas virgens) e R$ 15 (fecundadas).

A pesquisadora explica que as rainhas fecundadas têm praticamente 100% de aceitação na colmeia, enquanto apenas a metade das virgens é aceita.

O preço inclui a embalagem, de tamanho apropriado para o despacho, mas o apicultor arca com a tarifa dos Correios. Durante a viagem, a rainha é colocada numa gaiola com seis operárias jovens de sua própria colmeia que a sustentam no trajeto. A embalagem tem três câmaras para acomodar também o alimento à base de açúcar finíssimo e mel. As operárias consomem o produto e produzem a geleia real para a rainha.

Na temperatura entre 20 e 25 graus, as abelhas permanecem vivas na embalagem por até sete dias. Junto com a encomenda, o produtor recebe instruções para fazer a troca da rainha.

Veja também

Sorocaba - A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, está usando os serviços dos Correios para melhorar geneticamente os plantéis de abelhas dos apiários brasileiros. Uma embalagem desenvolvida por órgãos de pesquisas da Secretaria permite a remessa de abelhas rainhas e operárias a qualquer parte do Brasil, via sedex. Foi a forma encontrada para facilitar a distribuição de abelhas rainhas e melhorar a produtividade dos apiários.

A troca anual das abelhas velhas por rainhas melhoradas geneticamente pode aumentar em até 60% a produção de mel. A rainha é a principal abelha do enxame e a única fêmea fértil, responsável pela postura de ovos que originarão todos os indivíduos da colmeia, inclusive sua substituta. Dela depende a produtividade de mel e, quando jovens, são mais produtivas.

A Apta de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, trabalha na seleção desses espécimes e é a única instituição pública do País a fornecer abelhas rainhas. De acordo com a pesquisadora Maria Luísa Teles Marques Florêncio, apesar da tradição e extensão da apicultura brasileira, a prática da troca de rainha ainda é pouco desenvolvida. A unidade produz 1.850 rainhas por ano e parte é vendida a apicultores por preços que variam de R$ 6 (rainhas virgens) e R$ 15 (fecundadas).

A pesquisadora explica que as rainhas fecundadas têm praticamente 100% de aceitação na colmeia, enquanto apenas a metade das virgens é aceita.

O preço inclui a embalagem, de tamanho apropriado para o despacho, mas o apicultor arca com a tarifa dos Correios. Durante a viagem, a rainha é colocada numa gaiola com seis operárias jovens de sua própria colmeia que a sustentam no trajeto. A embalagem tem três câmaras para acomodar também o alimento à base de açúcar finíssimo e mel. As operárias consomem o produto e produzem a geleia real para a rainha.

Na temperatura entre 20 e 25 graus, as abelhas permanecem vivas na embalagem por até sete dias. Junto com a encomenda, o produtor recebe instruções para fazer a troca da rainha.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaAnimaiscidades-brasileirasMetrópoles globaissao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame