Economia

Sócios da Odebrecht Transport avaliam ativos, diz BNDES

O objetivo seria encontrar investidores com capacidade de trazer as garantias necessárias para que os projetos avancem

Odebrecht: a Odebrecht Transport tem participação em ativos relevantes como o Aeroporto Internacional do Galeão - dentro do consórcio Rio Galeão -, Super Via, Embraport, rodovias, entre outros (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Odebrecht: a Odebrecht Transport tem participação em ativos relevantes como o Aeroporto Internacional do Galeão - dentro do consórcio Rio Galeão -, Super Via, Embraport, rodovias, entre outros (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2017 às 15h58.

Rio - Os sócios da Odebrecht Transport montaram um grupo para trabalhar na avaliação dos ativos da companhia.

O objetivo é encontrar investidores com capacidade de aportar as garantias necessárias para que os projetos avancem, afirmou nesta sexta-feira, 24, a diretora da Área de Mercado de Capitais do BNDES, Eliane Lustosa.

O banco de fomento tem 10,61% da empresa, na qual são sócios ainda o FGTS (30%) e a Odebrecht (59,39%). A Odebrecht Transport tem participação em ativos relevantes como o Aeroporto Internacional do Galeão - dentro do consórcio Rio Galeão -, Super Via, Embraport, rodovias, entre outros.

"Esse processo está avançado. Já temos bancos engajados, propostas em análise. Para o BNDES é muito importante o processo de avaliação dos ativos e a transparência na definição do processo de entrada do investidor", disse a executiva.

O grupo de trabalho tem se reunido pelo menos uma vez por semana e inclui dois conselheiros independentes da empresa. Segundo Eliane, é possível buscar investidores para diferentes ativos ou mesmo para a Odebrecht Transport.

"Tudo vai depender da proposta, do valor", disse.

O uso da linha de crédito criada pelo BNDES para a revitalização de ativos não está descartado nesse processo.

Lançada em agosto passado com vigência até agosto de 2017, o programa terá R$ 5 bilhões para apoiar investimentos em "ativos economicamente viáveis, detidos por empresas em recuperação judicial, extrajudicial ou falência ou em crise econômico-financeira e elevado risco de crédito".

A ideia é destravar financiamentos que por algum motivo não tenham conseguido passar da fase de empréstimo-ponte para empréstimo de longo prazo.

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