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Sobe volume de vendas do comércio varejista em setembro

Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro tiveram resultado positivo nas vendas na passagem de agosto para setembro

Lojas Americanas: o endividamento das famílias também pesou (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 12h34.

Rio de Janeiro - O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,3% em setembro de 2012 na comparação com agosto, informa hoje (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, a receita nominal avançou 1%, a sétima alta consecutiva. Já na comparação com setembro de 2011, houve crescimento de 8,5% nas vendas e 12,9%, na receita nominal.

Elaborada pelo órgão, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostrou que de janeiro a setembro deste ano, o volume de vendas aumentou 8,9%, enquanto a receita subiu 12,1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses (entre setembro de 2011 e setembro de 2012), os índices são de 8,1% e 11,5%.

Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro tiveram resultado positivo nas vendas na passagem de agosto para setembro. Os destaques são combustíveis e lubrificantes (0,9%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), material de construção (0,7%), além de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%).

Por outro lado, no mesmo período, caíram as vendas de seis setores, entre eles, o de tecidos, vestiário e calçados (-0,1%), artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,5%).

Na comparação com setembro de 2011, a pesquisa identificou dois setores com resultados negativos, que pressionaram pelo crescimento menor das vendas. São eles, veículos e motos, partes e peças (-9,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,6%).


Entre as regiões do país, as vendas cresceram em todos estados, considerando setembro de 2011. Os estados com as taxas mais altas de vendas são Roraima, com aumento de 28%, Amapá, de 25,9%, Mato Grosso do Sul (20,9%) e Espírito Santo, de 11,4%. Com maior peso no indicador, ficaram São Paulo (10,9%), Minas Gerais (7%) e Rio Grande do Sul (7,1%).

O IBGE também calcula os dados do comércio varejista ampliado, que computa as vendas dos setores de veículos e material de construção. Na comparação com agosto deste ano, o indicador teve queda de 9,2% no volume de vendas e de 6,1% na receita nominal.

A técnica do IBGE responsável pela pesquisa, Aleciana Gusmão, explicou que o anúncio do fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em agosto levou famílias a anteciparem as compras de móveis, elevando a base de comparação. O endividamento das famílias também pesou.

“Para as atividades que dependem de financiamento como móveis e computadores, diria que sim [o endividamento influenciou diminuição das vendas]”, disse Aleciana. “Se a gente partir para o ampliado, levando em conta construção civil e veículos, que têm mais dependência de financiamento, então, o endividamento alto se reflete nessas atividades”, completou.v

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Rio de Janeiro - O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,3% em setembro de 2012 na comparação com agosto, informa hoje (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, a receita nominal avançou 1%, a sétima alta consecutiva. Já na comparação com setembro de 2011, houve crescimento de 8,5% nas vendas e 12,9%, na receita nominal.

Elaborada pelo órgão, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostrou que de janeiro a setembro deste ano, o volume de vendas aumentou 8,9%, enquanto a receita subiu 12,1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses (entre setembro de 2011 e setembro de 2012), os índices são de 8,1% e 11,5%.

Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro tiveram resultado positivo nas vendas na passagem de agosto para setembro. Os destaques são combustíveis e lubrificantes (0,9%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), material de construção (0,7%), além de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%).

Por outro lado, no mesmo período, caíram as vendas de seis setores, entre eles, o de tecidos, vestiário e calçados (-0,1%), artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,5%).

Na comparação com setembro de 2011, a pesquisa identificou dois setores com resultados negativos, que pressionaram pelo crescimento menor das vendas. São eles, veículos e motos, partes e peças (-9,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,6%).


Entre as regiões do país, as vendas cresceram em todos estados, considerando setembro de 2011. Os estados com as taxas mais altas de vendas são Roraima, com aumento de 28%, Amapá, de 25,9%, Mato Grosso do Sul (20,9%) e Espírito Santo, de 11,4%. Com maior peso no indicador, ficaram São Paulo (10,9%), Minas Gerais (7%) e Rio Grande do Sul (7,1%).

O IBGE também calcula os dados do comércio varejista ampliado, que computa as vendas dos setores de veículos e material de construção. Na comparação com agosto deste ano, o indicador teve queda de 9,2% no volume de vendas e de 6,1% na receita nominal.

A técnica do IBGE responsável pela pesquisa, Aleciana Gusmão, explicou que o anúncio do fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em agosto levou famílias a anteciparem as compras de móveis, elevando a base de comparação. O endividamento das famílias também pesou.

“Para as atividades que dependem de financiamento como móveis e computadores, diria que sim [o endividamento influenciou diminuição das vendas]”, disse Aleciana. “Se a gente partir para o ampliado, levando em conta construção civil e veículos, que têm mais dependência de financiamento, então, o endividamento alto se reflete nessas atividades”, completou.v

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