Economia

Sistema bancário está preparado para enfrentar riscos, diz BC

O índice que mede o capital que os bancos mantêm retido em relação ao valor emprestado permanece “consideravelmente acima da exigência mínima” de 11%

“Os resultados dos testes de estresse indicam que o capital regulamentar do sistema bancário permaneceria acima do requerimento estabelecido pelo Banco Central” (Divulgação/Banco Central)

“Os resultados dos testes de estresse indicam que o capital regulamentar do sistema bancário permaneceria acima do requerimento estabelecido pelo Banco Central” (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 20h00.

Brasília – Os bancos no Brasil permanecem preparados com recursos suficientes para enfrentar riscos econômicos e financeiros, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje (20) pelo Banco Central (BC).

Segundo o relatório, o Índice de Basileia, que mede o capital que os bancos mantêm retidos em relação ao valor emprestado, permanece “consideravelmente acima da exigência mínima” de 11%, feita pelo BC. Esse percentual indica que, para cada R$ 100 emprestados, o banco precisa manter pelo menos R$ 11 sem emprestar. Em junho deste ano, o percentual do sistema bancário brasileiro chegou a 16,9%.

“Os resultados dos testes de estresse, em todos os cenários analisados, inclusive naqueles de extrema deterioração da situação macroeconômica, indicam que o capital regulamentar do sistema bancário permaneceria acima do requerimento estabelecido pelo Banco Central”, diz o documento.

De acordo com o relatório, o aumento da exposição aos riscos foi acompanhado pelo crescimento da base de capital, principalmente em decorrência da incorporação de lucros.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosFinançasMercado financeiro

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame