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Sistema aéreo dos EUA pode ter interrupções com cortes

Cerca de US$ 85 bilhões em cortes devem ser aplicados em programas do governo a partir de 1º de março se parlamentares não agirem

Uma passageira no aeroporto de Chicago (Scott Olson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 18h11.

Washington - O sistema de viagens aéreas dos Estados Unidos enfrenta risco de interrupções se o corte automático de gastos do governo entrar em vigor na próxima semana, disse o secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, nesta sexta-feira, em um esforço para pressionar os parlamentares a adiar o corte.

LaHood pintou um sombrio cenário de atrasos e voos cancelados, torres de controle e aeroportos fechados, com os viajantes aéreos irados se os cortes de gastos forem autorizados em um processo conhecido como sequestro.

"Voos para grandes cidades como Nova York, Chicago e San Francisco e outras podem ter atrasos de até 90 minutos durante as horas de pico", disse ele a jornalistas na Casa Branca.

Cerca de 85 bilhões de dólares em cortes devem ser aplicados em programas do governo a partir de 1o de março se parlamentares não agirem. Os cortes foram planejados para serem tão grandes que forçariam um acordo sobre um pacote mais amplo de redução do déficit.

O presidente norte-americano Barack Obama pediu ao Congresso que adie os cortes por diversos meses para permitir que a Casa Branca e congressistas republicanos cheguem a um acordo para o corte de déficit. Obama fez diversos discursos, reforçados por sua equipe, destacando os danos econômicos que os cortes causariam.

LaHood, um ex-representante republicano do congresso reconheceu que a administração esperava que seus avisos possam mudar a visão de seus companheiros de partido.

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LaHood pintou um sombrio cenário de atrasos e voos cancelados, torres de controle e aeroportos fechados, com os viajantes aéreos irados se os cortes de gastos forem autorizados em um processo conhecido como sequestro.

"Voos para grandes cidades como Nova York, Chicago e San Francisco e outras podem ter atrasos de até 90 minutos durante as horas de pico", disse ele a jornalistas na Casa Branca.

Cerca de 85 bilhões de dólares em cortes devem ser aplicados em programas do governo a partir de 1o de março se parlamentares não agirem. Os cortes foram planejados para serem tão grandes que forçariam um acordo sobre um pacote mais amplo de redução do déficit.

O presidente norte-americano Barack Obama pediu ao Congresso que adie os cortes por diversos meses para permitir que a Casa Branca e congressistas republicanos cheguem a um acordo para o corte de déficit. Obama fez diversos discursos, reforçados por sua equipe, destacando os danos econômicos que os cortes causariam.

LaHood, um ex-representante republicano do congresso reconheceu que a administração esperava que seus avisos possam mudar a visão de seus companheiros de partido.

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