Sindipeças prevê queda do faturamento e forte crise em 2016
A previsão para 2016 representa uma queda de 6,6% ante a estimativa para este ano e um recuo de 52,2% contra o resultado de 2013, de R$ 40,6 bilhões
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2015 às 14h34.
São Paulo - A indústria de autopeças do Brasil deverá apresentar faturamento de R$ 19,5 bilhões em 2015 e de R$ 18,2 bilhões em 2016, afirmou nesta segunda-feira, 31, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) , Paulo Butori.
A previsão para 2016 representa uma queda de 6,6% ante a estimativa para este ano e um recuo de 52,2% contra o resultado de 2013, de R$ 40,6 bilhões.
Os números foram apresentados por Butori em seu discurso na primeira edição do Encontro Estratégico de Lideranças do Setor Automotivo, em São Paulo.
Para ele, a piora se deve a fatores conjunturais difíceis, listados em sua apresentação: crise política e econômica, PIB negativo, crise de água e de energia, forte abalo dos níveis de confiança dos investidores e dos consumidores, alta nos níveis de desemprego e endividamento, e altas taxas de inflação e de juros.
"Diante disso, não estamos otimistas para 2016, que será um ano ainda de crise bastante acentuada", disse. Como resultado da crise, Butori disse que o setor reduziu o número de empregados de 220 mil em 2013 para 165 mil em 2015.
"São 55 mil pessoas com salário médio elevado, bem treinados, e com filhos para sustentar", lamentou, acrescentando que o aumento do desemprego afeta o consumo.
Bancos
O presidente do Sindipeças lamentou também a retração da oferta de crédito e criticou a relação dos bancos brasileiros com os empresários. "O papel dos bancos é um papel de risco muito baixo. Ganha-se muito dinheiro com risco baixo. O resto do mundo trata o empreendedor de forma diferente. Os bancos precisam participar mais da vida das empresas. Quando as empresas precisam de crédito, os bancos recusam crédito. Quando não precisam, os bancos oferecem", criticou.
São Paulo - A indústria de autopeças do Brasil deverá apresentar faturamento de R$ 19,5 bilhões em 2015 e de R$ 18,2 bilhões em 2016, afirmou nesta segunda-feira, 31, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) , Paulo Butori.
A previsão para 2016 representa uma queda de 6,6% ante a estimativa para este ano e um recuo de 52,2% contra o resultado de 2013, de R$ 40,6 bilhões.
Os números foram apresentados por Butori em seu discurso na primeira edição do Encontro Estratégico de Lideranças do Setor Automotivo, em São Paulo.
Para ele, a piora se deve a fatores conjunturais difíceis, listados em sua apresentação: crise política e econômica, PIB negativo, crise de água e de energia, forte abalo dos níveis de confiança dos investidores e dos consumidores, alta nos níveis de desemprego e endividamento, e altas taxas de inflação e de juros.
"Diante disso, não estamos otimistas para 2016, que será um ano ainda de crise bastante acentuada", disse. Como resultado da crise, Butori disse que o setor reduziu o número de empregados de 220 mil em 2013 para 165 mil em 2015.
"São 55 mil pessoas com salário médio elevado, bem treinados, e com filhos para sustentar", lamentou, acrescentando que o aumento do desemprego afeta o consumo.
Bancos
O presidente do Sindipeças lamentou também a retração da oferta de crédito e criticou a relação dos bancos brasileiros com os empresários. "O papel dos bancos é um papel de risco muito baixo. Ganha-se muito dinheiro com risco baixo. O resto do mundo trata o empreendedor de forma diferente. Os bancos precisam participar mais da vida das empresas. Quando as empresas precisam de crédito, os bancos recusam crédito. Quando não precisam, os bancos oferecem", criticou.