Economia

Setor siderúrgico tem prejuízo de R$1,1 bi com greve de caminhoneiros

Durante protestos, 17 alto fornos foram abafados e 10 aciarias foram paralisadas, segundo o Instituto Aço Brasil

Siderúrgica: Lopes criticou a tabela de fretes e a redução da alíquota do Reintegra, que passou de 2% para 0,1% (Rich Press/Bloomberg)

Siderúrgica: Lopes criticou a tabela de fretes e a redução da alíquota do Reintegra, que passou de 2% para 0,1% (Rich Press/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 6 de junho de 2018 às 17h07.

Última atualização em 6 de junho de 2018 às 17h08.

São Paulo - A indústria produtora de aço do Brasil deve apurar um prejuízo de 1,1 bilhão de reais com a greve dos caminhoneiros encerrada na semana passada, afirmou nesta quarta-feira o presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes.

Durante evento para comentar as medidas tomadas pelo governo para compensar o gasto com a redução no custo do diesel, Lopes afirmou ainda que a tabela de fretes acordada com os caminhoneiros deverá gerar uma perda de 3,2 bilhões de reais. Ele não especificou de imediato o período do cálculo.

"Durante a greve, tivemos 17 alto fornos abafados, paralisações de 10 aciarias, isso levou a uma perda de 1,1 bilhão de reais. A tabela de fretes pode chegar a uma perda de 3,2 bilhões de reais, mas o mais grave foi a redução da alíquota do Reintegra", disse Lopes, referindo-se ao programa que devolve parte do faturamento de exportações de bens manufaturados como compensação por impostos indiretos cobrados na cadeia de produtos industrializados.

A alíquota de 2 por cento foi reduzida na semana passada a 0,1 por cento.

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