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Setor de vinhos pede redução dos tributos ao governo

Impostos chegam a representar de 42% a 55% do preço da bebida no país

O Fundo Nacional para Promoção do Vinho pode ser constituído ainda em 2013, afirmou o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho  (Joe Raedle/Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 15h48.

São Paulo - Além de promover o consumo de vinhos no País, a cadeia vitivinícola trabalha com o governo - estaduais e federais - para reduzir a tributação incidente no produto. Hoje, segundo o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Raimundo Paviani, dependendo do produto, os tributos representam de 42% a 55% do preço final dos itens tanto nacionais quanto importados.

"Os vinhos mais econômicos, inclusive, são os mais penalizados, porque há, além das alíquotas, impostos de valor fixo", declarou o executivo. "Vamos trabalhar mais fortemente com as secretarias da Fazenda de nove Estados, entre eles, São Paulo. Hoje, na praça paulista, a alíquota do ICMS é de 25%, sem dúvida, a maior tributação sobre vinhos do País. Cervejas e cachaças têm um porcentual de 18% no Estado", completou. No âmbito federal, Paviani disse que o setor faz parte de um conselho de competitividade do agronegócio junto ao Brasil Maior e pede a redução parcial e até total de alguns tributos.

"Se tivermos a informação e os tributos certos e o preço correto, aí será mais fácil aumentar o consumo da bebida no País", disse o vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Márcio Milan. Sobre a substituição tributária, o setor está trabalhando para que a "margem de valor agregada" seja "coerente".

"Em março, apresentaremos um estudo para a Secretaria da Fazenda de São Paulo, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para mostrar a diferença entre o preço de saída dos itens e o valor vendido ao consumidor", antecipou o presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto R. Da Silva.

O setor também está criando o Fundo Nacional para Promoção do Vinho. "Estamos debatendo esse assunto no grupo de trabalho da cadeia junto ao governo. A ideia é que em 2013 esse fundo seja constituído para 2014 já aplicarmos esse recurso", disse Paviani, do Ibravin, sem dar mais detalhes.

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"Os vinhos mais econômicos, inclusive, são os mais penalizados, porque há, além das alíquotas, impostos de valor fixo", declarou o executivo. "Vamos trabalhar mais fortemente com as secretarias da Fazenda de nove Estados, entre eles, São Paulo. Hoje, na praça paulista, a alíquota do ICMS é de 25%, sem dúvida, a maior tributação sobre vinhos do País. Cervejas e cachaças têm um porcentual de 18% no Estado", completou. No âmbito federal, Paviani disse que o setor faz parte de um conselho de competitividade do agronegócio junto ao Brasil Maior e pede a redução parcial e até total de alguns tributos.

"Se tivermos a informação e os tributos certos e o preço correto, aí será mais fácil aumentar o consumo da bebida no País", disse o vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Márcio Milan. Sobre a substituição tributária, o setor está trabalhando para que a "margem de valor agregada" seja "coerente".

"Em março, apresentaremos um estudo para a Secretaria da Fazenda de São Paulo, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para mostrar a diferença entre o preço de saída dos itens e o valor vendido ao consumidor", antecipou o presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto R. Da Silva.

O setor também está criando o Fundo Nacional para Promoção do Vinho. "Estamos debatendo esse assunto no grupo de trabalho da cadeia junto ao governo. A ideia é que em 2013 esse fundo seja constituído para 2014 já aplicarmos esse recurso", disse Paviani, do Ibravin, sem dar mais detalhes.

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