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Setor de serviços foi o que mais gerou emprego em 2011

Foram contratados 925.537 empregados, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged

Dentro de Serviços, houve expansão do mercado de trabalho em todos os segmentos (Daniela de Lamare/Gloss)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 14h51.

Brasília - O setor de Serviços foi o campeão na ampliação do mercado de trabalho no ano passado. Em 2011, foram contratados - já descontadas as demissões do período - 925.537 empregados , conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho.

O comércio registrou saldo líquido de contratações de 452.077 postos, enquanto a construção civil foi responsável pela abertura de 222.897 vagas. A indústria da transformação ficou logo atrás, com um resultado de 215.472 novos empregos, e a agricultura, com 82.506 postos. A área de extrativa mineral foi contribuiu com a abertura de 19.510 vagas e a administração pública, com 17.066 postos. Já os serviços industriais de utilidade pública foram responsáveis pela criação de 9.495 vagas.

Dentro de Serviços, houve expansão do mercado de trabalho em todos os segmentos. Merecem destaque Serviços de Comércio e Administração de Imóveis (326.687 vagas), Serviços de Alojamento e Alimentação (275.264 postos) e Serviços de Transporte e Comunicação (139.583). O bom desempenho do comércio foi atribuído tanto no varejo (366.289) quanto no atacado (85.788).

Já o modesto desempenho da indústria da transformação foi obtido com a ajuda de um saldo positivo em 10 dos 12 ramos analisados. Houve queda tanto no setor de têxteis e vestuário (-12.422) quanto no de calçados (-9.680). Entre os segmentos que apresentaram resultados positivos estão produtos alimentícios (67.164), indústria mecânica (30.903) e indústria química (26.688).

Desaceleração

O mercado de trabalho desacelerou em todas as regiões brasileiras, conforme dados do Caged de hoje. O Sudeste foi a região do País que mais contratou empregados - já descontadas as demissões - ao longo do ano passado: Minas, Rio, São Paulo e Espírito Santo criaram juntos 1.000.365 postos em 2011. Mesmo assim, o saldo ficou abaixo do verificado em 2010, que foi de 1.295.479.

Em seguida, veio o Nordeste, com a criação de 329.565 postos ante 487.498, conforme visto no ano anterior. O resultado dessa região ficou colado com a do Sul, responsável por 328.608 novos postos em 2011. O saldo, no entanto, é inferior ao registrado em 2010: 446.935.


No Centro-Oeste, a expansão foi de 154.593 postos contra 178.163 apurados em 2010. No Norte, o saldo de 131.429 vagas no ano passado também ficou abaixo do ano anterior, quando foram contabilizadas 135.102 novas vagas.

Entre as Unidades da Federação, São Paulo foi a que mais empregou no ano passado: 551.771 vagas. O Estado foi seguido por Minas Gerais (206.402), Rio de Janeiro (202.495), Paraná (123.916) e Rio Grande do Sul (122.286).

O ano passado foi especialmente importante para o mercado de trabalho de três Estados específicos, que registraram o seu melhor ano na geração de emprego: Amazonas (45.186), Alagoas (20.050) e Amapá (7.256).

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Brasília - O setor de Serviços foi o campeão na ampliação do mercado de trabalho no ano passado. Em 2011, foram contratados - já descontadas as demissões do período - 925.537 empregados , conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho.

O comércio registrou saldo líquido de contratações de 452.077 postos, enquanto a construção civil foi responsável pela abertura de 222.897 vagas. A indústria da transformação ficou logo atrás, com um resultado de 215.472 novos empregos, e a agricultura, com 82.506 postos. A área de extrativa mineral foi contribuiu com a abertura de 19.510 vagas e a administração pública, com 17.066 postos. Já os serviços industriais de utilidade pública foram responsáveis pela criação de 9.495 vagas.

Dentro de Serviços, houve expansão do mercado de trabalho em todos os segmentos. Merecem destaque Serviços de Comércio e Administração de Imóveis (326.687 vagas), Serviços de Alojamento e Alimentação (275.264 postos) e Serviços de Transporte e Comunicação (139.583). O bom desempenho do comércio foi atribuído tanto no varejo (366.289) quanto no atacado (85.788).

Já o modesto desempenho da indústria da transformação foi obtido com a ajuda de um saldo positivo em 10 dos 12 ramos analisados. Houve queda tanto no setor de têxteis e vestuário (-12.422) quanto no de calçados (-9.680). Entre os segmentos que apresentaram resultados positivos estão produtos alimentícios (67.164), indústria mecânica (30.903) e indústria química (26.688).

Desaceleração

O mercado de trabalho desacelerou em todas as regiões brasileiras, conforme dados do Caged de hoje. O Sudeste foi a região do País que mais contratou empregados - já descontadas as demissões - ao longo do ano passado: Minas, Rio, São Paulo e Espírito Santo criaram juntos 1.000.365 postos em 2011. Mesmo assim, o saldo ficou abaixo do verificado em 2010, que foi de 1.295.479.

Em seguida, veio o Nordeste, com a criação de 329.565 postos ante 487.498, conforme visto no ano anterior. O resultado dessa região ficou colado com a do Sul, responsável por 328.608 novos postos em 2011. O saldo, no entanto, é inferior ao registrado em 2010: 446.935.


No Centro-Oeste, a expansão foi de 154.593 postos contra 178.163 apurados em 2010. No Norte, o saldo de 131.429 vagas no ano passado também ficou abaixo do ano anterior, quando foram contabilizadas 135.102 novas vagas.

Entre as Unidades da Federação, São Paulo foi a que mais empregou no ano passado: 551.771 vagas. O Estado foi seguido por Minas Gerais (206.402), Rio de Janeiro (202.495), Paraná (123.916) e Rio Grande do Sul (122.286).

O ano passado foi especialmente importante para o mercado de trabalho de três Estados específicos, que registraram o seu melhor ano na geração de emprego: Amazonas (45.186), Alagoas (20.050) e Amapá (7.256).

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