Setor de serviços do Brasil volta a registrar contração
Setor de serviços no Brasil voltou a apresentar contração da atividade em novembro, pressionado pelas condições econômicas frágeis e pela inflação elevada
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 09h44.
São Paulo - O setor de serviços no Brasil voltou a apresentar contração da atividade em novembro, pressionado pelas condições econômicas frágeis e pela inflação elevada, mas com o volume de novos negócios voltando ao território positivo, segundo dados do Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgados nesta quarta-feira.
O PMI de serviços apurado pelo Markit ficou em 48,5 em novembro, após leitura de 48,2 em outubro. O dado mais recente representa uma ligeira melhora em relação ao menor patamar em 26 meses registrado em outubro.
Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade.
"Os dados do setor destacaram a categoria de intermediação financeira como sendo, sem dúvida, a de pior desempenho entre as monitoradas", disse o Markit. Contrastando com a retração da atividade, o volume de novos negócios no setor de serviços aumentou no mês passado, invertendo a tendência de baixa registrada em outubro. No entanto, o crescimento de novos negócios foi moderado.
O nível de pessoal empregado no setor de serviços caiu pelo quarto mês consecutivo em novembro. A taxa de corte de empregos, apesar de ter subido e atingido o ponto mais acentuado desde agosto de 2012, foi modesta de uma maneira geral, disse o relatório. As expectativas em relação aos negócios pioraram em relação ao melhor patamar em três meses em outubro, registrando a quarta leitura mais baixa da série histórica.
Na semana passada, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,1 por cento em novembro ante outubro, para 99,8 pontos, a menor leitura da série histórica, iniciada em junho de 2008.
Apesar de ter saído da recessão técnica no terceiro trimestre, a economia brasileira ainda mostra dificuldade de recuperação mais consistente. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1 por cento no terceiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores, auxiliado pelos gastos do governo, que cresceram 1,3 por cento no período.
Com o desempenho do setor de serviços e o da indústria, o PMI Composto brasileiro recuou a 48,1 em novembro, ante 48,4 em outubro.
São Paulo - O setor de serviços no Brasil voltou a apresentar contração da atividade em novembro, pressionado pelas condições econômicas frágeis e pela inflação elevada, mas com o volume de novos negócios voltando ao território positivo, segundo dados do Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgados nesta quarta-feira.
O PMI de serviços apurado pelo Markit ficou em 48,5 em novembro, após leitura de 48,2 em outubro. O dado mais recente representa uma ligeira melhora em relação ao menor patamar em 26 meses registrado em outubro.
Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade.
"Os dados do setor destacaram a categoria de intermediação financeira como sendo, sem dúvida, a de pior desempenho entre as monitoradas", disse o Markit. Contrastando com a retração da atividade, o volume de novos negócios no setor de serviços aumentou no mês passado, invertendo a tendência de baixa registrada em outubro. No entanto, o crescimento de novos negócios foi moderado.
O nível de pessoal empregado no setor de serviços caiu pelo quarto mês consecutivo em novembro. A taxa de corte de empregos, apesar de ter subido e atingido o ponto mais acentuado desde agosto de 2012, foi modesta de uma maneira geral, disse o relatório. As expectativas em relação aos negócios pioraram em relação ao melhor patamar em três meses em outubro, registrando a quarta leitura mais baixa da série histórica.
Na semana passada, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,1 por cento em novembro ante outubro, para 99,8 pontos, a menor leitura da série histórica, iniciada em junho de 2008.
Apesar de ter saído da recessão técnica no terceiro trimestre, a economia brasileira ainda mostra dificuldade de recuperação mais consistente. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1 por cento no terceiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores, auxiliado pelos gastos do governo, que cresceram 1,3 por cento no período.
Com o desempenho do setor de serviços e o da indústria, o PMI Composto brasileiro recuou a 48,1 em novembro, ante 48,4 em outubro.